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Publicado em 1 de julho de 2025 às 15:25
O novo contrato de concessão da BR 101 no Espírito Santo prevê a construção de dois Pontos de Parada e Descanso (PPD) gratuitos para caminhoneiros, com banheiro, área de alimentação e estacionamento. As estruturas devem ser entregues até o final de 2027 e fazem parte de um pacote de investimentos de R$ 10 bilhões da Ecovias 101, que continuará responsável pela rodovia após leilão realizado na B3, em São Paulo.>
O leilão, ocorrido na última quinta-feira (26), marcou o fim do processo de repactuação do contrato da BR 101. A Ecovias 101 foi a única interessada e seguirá à frente das obras, agora com um novo acordo firmado junto ao governo federal e aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). >
Inicialmente, os PPDs serão implantados nas regiões Norte e Sul do Estado, com a localização exata ainda a ser definida. O contrato estipula que as obras sejam concluídas até o final do segundo ano da nova concessão, ou seja, até 2027.>
As paradas oferecerão estrutura gratuita com iluminação, segurança, banheiros, estacionamento e área de alimentação. “Hoje, os caminhoneiros utilizam postos de combustível, muitos deles cobrando pelo pernoite ou uso de banheiro. Com os PPDs, haverá iluminação, cercamento, banheiros e segurança, esses serviços serão gratuitos e com mais segurança”, explicou a secretária Nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, em entrevista à CBN.>
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A Ecovias informou que os projetos estão em fase de estudos e seguirão normas técnicas e legais, como a Lei nº 13.103/2015 e portarias específicas do Ministério da Infraestrutura e do Ministério da Economia. A empresa já opera estruturas semelhantes em outras rodovias do país e pretende adotar modelo semelhante no Espírito Santo, adaptando a quantidade de vagas ao fluxo de veículos.>
Segundo o diretor-superintendente da Ecovias 101, Roberto Amorim Júnior, haverá uma intensificação nas obras nos três primeiros anos da nova concessão. Nesse período, está prevista uma recomposição tarifária com aumento estimado de 28% na tarifa de pedágio, a ser aplicado seis meses após a assinatura do aditivo contratual, prevista para o final de agosto. >
"Qualquer tipo de correção da tarifa de pedágio está vinculada com a entrega de investimentos, ou seja, ela só será aplicada uma vez que forem constatados os investimentos previstos para aquele período", afirmou à TV Gazeta.>
A nova fase da concessão prevê R$ 10 bilhões em investimentos ao longo de 24 anos. Nos primeiros três anos, estão programadas as seguintes obras:
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