Neste domingo (18), o Corpo de Bombeiros entrou no sétimo dia de buscas pelo corpo do lutador de jiu-jítsu Felippe Gussão, de 32 anos. Ele desapareceu após mergulhar em uma cachoeira, na última segunda-feira (12), em Castelo, no Sul do Espírito Santo. Segundo os bombeiros, a previsão era que as ações se encerassem na sexta-feira (16), mas foram estendidas até hoje. A possibilidade de interromper o fluxo de uma barragem chegou a ser cogitada, mas mostrou-se ineficaz.
Uma pequena hidrelétrica no interior do município é operada pela empresa Statkraft que possui uma represa na bacia hidrográfica da região. Nas redes sociais circulou a hipótese de que, se a vazão fosse paralisada, o corpo poderia ser encontrado com mais facilidade.
De acordo com o chefe de operações dos bombeiros, tenente Peçanha, a possibilidade de represar o Rio Castelo foi considerada logo que as primeiras buscas da equipe de mergulho não deram resultado. No entanto, a medida não seria eficiente.
“Foi confirmado pela Statkraft que não é possível diminuir o fluxo na Cachoeira do Bambuzal. Embora exista uma represa mais acima, em São João de Viçosa, a capacidade da barragem é ínfima em relação ao efeito provocado no ponto de vazão da Cachoeira do Bambuzal. Isso porque há influência de outros afluentes”, contou.
Desde a segunda-feira (12), quando o rapaz desapareceu, além da equipe que atua nas margens e superfícies do rio, as buscas também tiveram o apoio de mergulhadores e tripulantes do Núcleo de Operações e Transportes Aéreo (Notaer), com uso de helicóptero.
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