Repórter de Cotidiano / gcarraretto@redegazeta.com.br
Publicado em 28 de janeiro de 2021 às 20:11
- Atualizado há 4 anos
A Linha Verde que existia na Avenida Dante Michelini, na orla de Camburi, em Vitória, foi extinta pelo prefeito Lorenzo Pazolini na última quarta-feira (27). A via era formada por uma das três faixas do sentido Vitória-Serra e era destinada exclusivamente para ônibus e outros veículos de transporte de passageiros, mas não era a única.
A capital vai continuar com dois corredores para veículos coletivos, como vans escolares, táxis e os ônibus, que continuam valendo.
Uma delas é no entroncamento das avenidas Desembargador Santos Neves com Avenida Nossa Senhora da Penha, na altura do bairro Santa Helena. A via exclusiva dá acesso para os motoristas que vem do Centro e precisam acessar a Reta da Penha, no sentido Serra.
O outro ponto de faixa exclusiva para veículo de passageiros é a rua Duckla de Aguiar, também na Praia de Santa Helena. Ela que dá acesso para a Terceira Ponte para os ônibus que seguem pela Avenida Cezar Hilal.
Por nota, a Secretaria de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória (Setran) explicou que esses pontos continuam funcionando como corredores exclusivos, normalmente.
Inclusive, os motoristas que utilizarem de forma indevida as faixas, poderão ser multados se flagrados. O valor da multa é de R$ 293,47 e considerada gravíssima, gerando a perda de sete pontos na Carteira de Habilitação.
A Linha Verde foi criada em março de 2018 como sendo uma faixa exclusiva para ônibus, táxis, vans e carros com três ou mais passageiros, inicialmente na Avenida Dante Michelini, em Vitória.
Na época, a gestão municipal explicou que o objetivo era priorizar o uso dos transportes públicos, além de dar agilidade aos corredores de ônibus, evitando paradas sem necessidade e também aumentando a segurança para o embarque e desembarque de passageiros dos coletivos.
Desde sua implantação, a Linha Verde dividiu opiniões de motoristas e passageiros de ônibus e virou uma polêmica na Capital. O prefeito Luciano Rezende enfrentou resistência da população, que alegou não ter sido ouvida sobre o projeto. Moradores moveram ações na Justiça, que chegou a suspender o funcionamento da faixa exclusiva.
A prefeitura chegou a testar a ampliação da linha até o Hortomercado, na Enseada do Suá, mas o projeto não foi para frente. A principal reclamação dos motoristas foi sobre os congestionamentos formados.
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