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Publicado em 24 de novembro de 2025 às 15:29
O centro cirúrgico e a ala E do Hospital Santa Rita foram reabertos após quase um mês fechado. Os locais não eram utilizados devido a um surto que infectou pacientes, funcionários e acompanhantes. Conforme o centro médico, a liberação aconteceu na última semana após um laudo técnico mostrar que as áreas estão livres do fungo Histoplasma Capsulatum, principal suspeito de ser o causador das contaminações. >
O hospital informou que a perícia foi realizada por uma empresa especializada em engenharia ambiental. Ainda conforme o Santa Rita, o parecer contou com análises de última geração de amostras do ar e superfícies desses setores, que foram identificados como a origem dos casos de infecções respiratórias.>
“Reforçamos que o Hospital Santa Rita cumpre rigorosamente as normas da legislação sanitária nacional e que não houve interdição pela Vigilância Sanitária. O fechamento temporário das áreas ocorreu por iniciativa preventiva e responsável da instituição. Durante esse período, o hospital realizou uma série de medidas técnicas e estruturais com o objetivo de garantir a máxima segurança para pacientes, colaboradores e profissionais médicos”, frisou o hospital. >
Os casos começaram a aparecer em pessoas no setor oncológico com pessoas apresentando os mesmos sintomas. À época, a administração do hospital informou que todos pareciam com pneumonia e começaram a ser relatados em 19 de setembro. >
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Cerca de seis pessoas precisaram de cuidados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Entre elas a técnica de enfermagem Giane Coutinho, um dos casos mais graves, de acordo com a coordenadora de Controle de Infecção Hospitalar do Santa Rita, a infectologista Carolina Salume. A profissional da área da saúde ficou 21 dias na UTI devido a contato com o fungo. >
Os primeiros exames que apontarem o histoplasma como causador foram os feitos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O resultado foi anunciado em 3 de novembro em coletiva de imprensa. Outras três amostras deram positivo para a bactéria Burkholderia cepacia, mas segundo o secretário da Sesa, Tyago Hoffman, apenas uma amostra do bebedor e outros dois pacientes na UTI tiveram contato, mostrando ser casos isolados não relacionados ao surto. >
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