Obras na Av. Lindenberg: mudanças agora para melhorar depois

O entendimento de que é um período conturbado para que a avenida fique mais moderna e segura em um futuro próximo ajuda a encarar os incômodos

Publicado em 28/11/2025 às 01h00
Projeção de corredor exclusivo de ônibus na Avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha
Projeção de corredor exclusivo de ônibus na Avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha. Crédito: Divulgação

A Avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, vai estar em obras nos próximos dois anos, o que muito provavelmente vai provocar transtornos para quem utiliza a via. Mudanças no trânsito, tempo de deslocamento maior, engarrafamentos, poeira... tudo vai testar a paciência de condutores e pedestres. Mas é preciso ter um olhar mais amplo, além desse cenário temporário.

Corredor Metropolitano Sul, o Expresso GV, vai colocar o transporte público em primeiro plano na avenida, com um corredor exclusivo para o Sistema Transcol que, de acordo com o previsto pelo projeto, deve reduzir o tempo de deslocamento em 50% para quem utiliza terminais do Ibes, São Torquato (ambos em Vila Velha) e Jardim América (Cariacica).

O futuro da mobilidade urbana passa pela modernização do transporte coletivo, mas uma via mais organizada também beneficia os carros particulares e os demais atores do trânsito.

O projeto inclui doze plataformas de ônibus em seis estações, além da construção de ciclovias no vão central da avenida, dois viadutos e reforma das calçadas. A Lindenberg será repaginada. É, ao que tudo indica, um eixo de aprimoramento viário que vai ter impacto relevante na mobilidade não somente de Vila Velha e Cariacica, diretamente afetadas, mas em toda a Grande Vitória. A infraestrutura viária precisa se preparar para as novas dinâmicas do trânsito.

Cabe ao poder público organizar o espaço público para mitigar os transtornos, inevitáveis com uma obra com essas dimensões. Sinalização eficiente, indicação de alternativas viárias, guarda de trânsito atuante... é colocar à disposição da população todos os recursos necessários por todo o tempo de obra. Afinal, são dois anos.

Assim como foi dito neste espaço sobre a construção do mergulhão em Jardim Camburi, é importante que os usuários neste longo período de obras, que espera-se que sejam cumpridas dentro do prazo, se informem sobre o seu andamento. Este jornal já trouxe orientações sobre essa primeira fase, com o trecho entre a Rua Felicidade Siqueira e a ponte sobre o Rio Aribiri, antes do Viaduto da Rodovia Darly Santos, sofrendo redução de faixas nos dois sentidos. Informação é algo que sempre ajuda a reduzir os transtornos.

O entendimento de que é um período conturbado para que a Lindenberg se torne uma avenida mais moderna e segura em um futuro próximo ajuda a encarar os incômodos. Tudo isso, é claro, cobrando prazos e presença do poder público e denunciando eventuais problemas na execução das obras, caso eles venham a ocorrer.

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