Educação midiática nas escolas fecha o cerco contra fake news desde cedo

A Gazeta dá uma contribuição ao combate à desinformação com projeto que vai realizar oficinas com estudantes, ajudando no desenvolvimento de uma visão crítica dos conteúdos que circulam na internet

Publicado em 18/07/2022 às 02h01
Desinformação
Fake news encontram terreno fértil na internet. Crédito: memyselfaneye/ Pixabay

A era da informação é também a era da desinformação, o que já se sabe não ser nenhum paradoxo. Nos últimos 20 anos, a internet "engoliu" o planeta, transformando o consumo da informação desde então: o volume disponível é ilimitado, e o acesso, irrestrito. Tudo circula muito rápido.

Sem a capacidade de discernir o que é fato do que é invenção, o cidadão se vê perdido, sem saber no que confiar. Ou, o que é pior, recebe e repassa mensagens, vídeos e áudios sem nem desconfiar que pode estar contribuindo para a desinformação. Há um mar de informações deliberadamente falsas em todo canto, criadas para confundir o debate público.

Esse enredo é conhecido dos brasileiros, e já foram erguidas diversas trincheiras institucionais para evitar que a criação de mecanismos midiáticos maliciosos que proliferam a desinformação se estabeleça. As notícias falsas são os fascículos na construção de narrativas que ameaçam a própria democracia. E a forma mais eficiente de reduzir os danos é fazendo a educação midiática chegar tão longe aonde exista um sinal de internet. 

Como o mundo passou por transformações muito radicais em um curto espaço de tempo, é impossível que todas as pessoas estejam mesmo preparadas para analisarem criticamente as informações que recebem. As gerações anteriores ao surgimento da internet têm suas dificuldades de adaptação, mas os nativos digitais também encontram barreiras diante de tanta informação desencontrada.

O projeto Informação de Verdade, da Rede Gazeta, é uma iniciativa que vai ajudar a derrubá-las. Com foco nos estudantes do ensino médio, muitos deles aptos a votar e dando os primeiros passos na formação da própria cidadania, o objetivo é disseminar os métodos de checagem e mostrar a estrutura da produção da notícia, em oficinas realizadas pelos próprios jornalistas de A Gazeta. A inscrição pode ser feita aqui. Escolas da rede pública e privada podem participar.

Saber quais são os critérios de uma apuração ou como se checa um boato cria uma conexão relevante entre o leitor, que há muito tempo deixou de consumir a notícia passivamente, e o trabalho jornalístico. As habilidades criadas no jovem com a educação midiática ajudam a modificar a relação desta geração com as informações que recebe e repassa, desenvolvendo um senso de responsabilidade coletivo.  É assim que se constrói a cidadania na era digital, e A Gazeta não poderia estar de fora.

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