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STF adia para abril de 2020 decisão sobre divisão dos royalties do petróleo

STF adia para abril de 2020 decisão sobre divisão dos royalties do petróleo

Julgamento vai decidir sobre possível mudança na partilha entre Estados produtores e não produtores

Publicado em 7 de novembro de 2019 às 22:02

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Ministra Cármen Lúcia é a relatora do processo. (Carlos Moura/SCO/STF)

O julgamento  no Supremo Tribunal federal (STF) que vai decidir como deve ser a divisão dos royalties do petróleo que estava marcado para o dia 20 de novembro foi adiado para abril de 2020.  A mudança no calendário foi anunciada pela ministra Cármen Lúcia, relatora do processo, e pelo ministro Dias Toffoli, presidente da Corte, em sessão nesta quinta-feira (07).

O processo no STF vai determinar se o dinheiro proveniente da exploração do pré-sal será dividido entre todos os Estado e municípios, ou se será mantida a distribuição atual. Hoje, os entes produtores de petróleo recebem uma fatia maior dos royalties que os demais. O Espírito Santo e outros Estados produtores, como o Rio de Janeiro, defendem que o recurso é uma verba compensatória, ou seja, tem função de reparar impactos sociais, econômicos e até fazer frente a um potencial desastre ambiental.

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A medida, segundo o jornal O Globo, atende a um pedido do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Em sua justificativa,o governo do Rio alega que, se o novo regime de divisão dos lucros da exploração do petróleo for implementado, o Estado irá à falência. O Espírito Santo também já sinalizou que a mudança na partilha dos recursos prejudicaria em muito as contas públicas, chegando a cogitar ter que cortar o salário dos servidores conforme previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, apresentada pelo governo federal ao Congresso nesta terça-feira (05). A PEC diz que União, Estados e municípios poderiam utilizar medidas de urgência para redução dos gastos quando esses representassem 95% das receitas.

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