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Lula convoca ministros para reunião de emergência após tarifaço de Trump

Lula convoca ministros para reunião de emergência após tarifaço de Trump

Presidente chamou auxiliares para discutir extensão da decisão da Casa Branca e medidas para amenizar efeitos da sobretaxa

Publicado em 30 de julho de 2025 às 17:52

BRASÍLIA - O presidente Lula (PT) convocou ministros para uma reunião de emergência no Palácio do Planalto para discutir o tarifaço imposto pelo governo de Donald Trump aos produtos exportados pelo Brasil. A conversa com auxiliares está prevista para começar no fim da tarde desta quarta-feira (30).

Lula deve discutir com ministros a extensão da medida assinada por Trump, aplicando uma taxa adicional sobre as exportações brasileiras, com exceções para alguns produtos.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva
Lula deve discutir com ministros a extensão da medida assinada por Trump Crédito: Ricardo Stuckert/PR

Também estarão na pauta da reunião medidas que o governo brasileiro pode adotar para amenizar os impactos do tarifaço, incluindo auxílio a setores afetados e a manutenção de empregos.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, que assumiu a linha de frente no contato com empresários e na tentativa de negociação com os americanos, vai participar do encontro. Outros ministros também estarão presentes.

Trump assinou um decreto que implementa uma tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, elevando o valor total da tarifa para 50%, informou a Casa Branca em comunicado publicado nesta quarta-feira (30).

As taxas entrarão em vigor em sete dias. O decreto (íntegra, em inglês) isenta determinados alimentos, minérios e produtos de energia e aviação civil, entre centenas de outros. As tarifas haviam sido anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 9 de julho, e são as maiores entre as anunciadas para países que exportam aos EUA.

A medida visa "lidar com as políticas, práticas e ações recentes do governo brasileiro que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos", diz o comunicado sobre a assinatura do decreto, que cita o nome de Jair Bolsonaro (PL) e diz que ele sofre perseguição do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

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