Publicado em 24 de janeiro de 2020 às 10:29
Em entrevista após chegar em Déli, na Índia, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (24) que não haverá nenhum imposto do pecado, sobre bebidas açucaradas, álcool e cigarro, contradizendo o ministro da Economia, Paulo Guedes. Guedes havia pedido que sua equipe estudasse a possibilidade de tributar esses produtos.>
"Ô Moro, aumentar a cerveja não, hein Moro..", disse Bolsonaro, confundindo Guedes com o ministro da Justiça, Sergio Moro. "Acho que o Moro gosta de uma cervejinha...será que ele gosta?". Segundo Bolsonaro, a orientação do governo é não "teremos qualquer nenhuma majoração de carga tributária".>
Depois, reiterou, acertando o nome do ministro: "Ô Paulo Guedes, eu te sigo 99%, mas aumento no preço da cerveja, não".>
Guedes pediu ao grupo responsável pela reforma tributária que faça simulações para reagrupar numa mesma categoria tributária todos os produtos que possam ser prejudiciais à saúde.>
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A lista em análise, além dos tradicionais cigarro e bebidas alcoólicas, inclui os produtos com excesso de açúcar, considerados um fator para a obesidade, especialmente a infantil, elevando o risco de desenvolvimento de doenças graves como o diabetes. A ideia da equipe de Guedes é aproveitar a reforma tributária para fazer a modificação.>
Segundo Bolsonaro, não haverá tributação nem sobre álcool, nem sobre os outros produtos que são prejudiciais à saúdem. "Não tem como aumentar a carga tributária, todo mundo consome algo de açúcar", afirmou.>
Bolsonaro chegou nesta sexta para visita oficial de três dias à Índia. No sábado (25), participa de reuniões com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi e outras autoridades indianas, e de um banquete oferecido pelo anfitrião.>
No domingo (26), Bolsonaro será o convidado de honra do desfile do Dia da República na Índia. E, na segunda-feira (27), ele abre um seminário empresarial Brasil-Índia. De lá, irá para o Taj Mahal, um dos principais pontos turísticos da índia, que será fechado para o presidente e sua comitiva.>
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