Publicado em 16 de janeiro de 2025 às 09:05
O advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou nesta quarta, 15, que a AGU pediu à Polícia Federal a abertura de inquérito para identificar as pessoas que criaram e disseminaram informações falsas envolvendo a nova fiscalização do Pix. De acordo com ele, há fortes indícios de crime contra a economia popular, cuja pena vai de um a cinco anos de prisão e multa.>
Messias disse que a administração federal identificou a utilização de símbolos do governo, da Receita Federal e do Ministério da Fazenda em posts com informações falsas. "Identificamos práticas abusivas nas relações de consumo", disse.>
O advogado-geral da União também afirmou que o governo quer a abertura de um inquérito na Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) sobre eventuais crimes nas relações de consumo por conta das fake news relacionadas à tributação do Pix. >
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a principal fonte de divulgação de fake news envolvendo a nova fiscalização do Pix foi a oposição. Ele chamou de "inescrupulosos" os parlamentares que espalharam notícias falsas sobre o Pix.>
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O ministro citou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao defender a fiscalização da Receita. "As rachadinhas foram combatidas porque a autoridade identificou uma movimentação absurda nas contas do Flávio Bolsonaro", disse. >
Ontem, o senador postou no X que Haddad "ao ameaçar cobrar imposto de quem não pagava ao usar o Pix, parece meio óbvio que o preço vai aumentar para se manter a margem de lucro".>
Em meio à onda de fake news que invadiu as redes sociais, houve um recuo de 15% no total de transações via Pix nas duas primeiras semanas deste mês em relação ao mesmo período de dezembro. No entanto, segundo o Estadão apurou, por ora os técnicos do Banco Central não veem esse movimento de queda como consequência das fake news que inundaram as redes sociais nas últimas duas semanas. >
"(O) Movimento do Pix está dentro da variação sazonal de início de ano", informou ontem o BC em comunicado. Quando a comparação é feita com janeiro de 2024, houve um crescimento de 30% nas transações, ritmo considerado dentro do normal pelo BC. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.>
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