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5 viram réus por morte de empresário na Praia da Costa; veja quem são

O Juízo da 4ª Vara Criminal de Vila Velha também decretou a prisão preventiva do grupo denunciado como responsável pelo crime

Vitória
Publicado em 08/08/2025 às 14h49
Arthur Luppi, Arthur Barros, Eferson Ferreira e Bruno Valadares, da esquerda para a direita, foram presos por morte de Wallace Lovato
Arthur Luppi, Arthur Barros, Eferson Ferreira e Bruno Valadares, da esquerda para a direita, foram presos por morte de Wallace Lovato. Crédito: Reprodução e Redes Sociais

Cinco pessoas apontadas como responsáveis pelo assassinato do empresário Wallace Borges Lovato se tornaram réus em ação penal. A denúncia apresentada pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) foi aceita  nesta quinta-feira (07). Também foi decretada a prisão preventiva do grupo, mas um deles segue foragido.

Na decisão do Juízo da 4ª Vara Criminal de Vila Velha, responsável pelo Tribunal de Júri da cidade, são citados os seguintes nomes como participantes do crime:

  • Bruno Valadares de Almeida - apontado como mandante, está preso 
  • Bruno Nunes da Silva - apontado como  intermediário e  principal organizador da logística do crime - está foragido
  • Arthur Laudevino Candeias Luppi - apontado como motorista - está preso
  • Arthur Neves De Barros - apontado como atirador - está preso
  • Eferson Ferreira Alves - apontado como intermediador - está preso

Ao decretar a prisão preventiva dos réus, foi dito que ela era necessária para a garantia da ordem pública. “Para se evitar a reiteração delituosa e por conveniência da instrução criminal”.

O que dizem as defesas

O advogado Jonatas Pires, que representa Bruno Valadares, informa que já há um recurso tramitando no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) pedindo a soltura de seu cliente.

“Em paralelo vamos aguardar a tramitação do processo para termos a oportunidade de responder a acusação alegando a inocência do meu cliente e mostrando a sua versão dos fatos”.

Leandro Cassio Mantovani é responsável pela defesa de Arthur Laudevino Candeias Luppi. Informa que, a defesa dará início, de forma imediata e coordenada, à fase de apresentação da resposta à acusação. “Bem como à formulação de pedidos de liberdade e demais medidas oportunas, assegurando o pleno exercício do direito constitucional à ampla defesa e ao contraditório”.

“Todos os atos serão conduzidos com rigor técnico e atenção às particularidades do caso, reafirmando o compromisso com uma atuação proativa e responsável, em estrita observância aos direitos do senhor Arthur Laudevino Candeias Luppi”.

A defesa dos demais acusados não foi localizada, mas o espaço segue aberto à manifestação.

O crime do empresário

No dia 9 de junho, suspeitos chegaram em um Fiat Pulse, estacionaram e aguardaram Wallace por cerca de duas horas em frente à empresa dele, a Globalsys, na Praia da Costa, em Vila Velha.

Às 16h45, a vítima saiu do trabalho e foi na direção de sua BMW. Neste momento, os suspeitos parearam o veículo e dispararam uma vez, atingindo a nuca do empresário. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

No dia seguinte, o Fiat Pulse usado no crime foi localizado perto da Terceira Ponte. Na ocasião, a Polícia Civil confirmou que o veículo estava com placa clonada.

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