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Nuvem com redemoinho chama a atenção na Serra antes de chuva forte

Nuvem com redemoinho chama a atenção na Serra antes de chuva forte

O fenômeno foi registrado por vários leitores de A Gazeta, que compartilharam vídeos nas redes sociais; logo depois, uma forte chuva atingiu a região

Publicado em 30 de agosto de 2025 às 19:51

O fenômeno foi registrado um pouco antes de uma chuva forte atingir bairros da Serra

Após um dia de céu claro, uma grande nuvem se formou na região de Jacaraípe, na Serra, no final da tarde deste sábado (30), com uma espécie de redemoinho, chamando a atenção de quem passava pelo local. O fenômeno, conhecido como 'nuvem-funil', foi registrado por vários leitores de A Gazeta, que compartilharam vídeos nas redes sociais. Logo depois, uma forte chuva atingiu bairros do município.

A técnica em Logística Iris Cozendey foi uma das moradoras que registraram a passagem da nuvem enquanto passeava com a família pela orla de Jacaraípe. "O céu estava superaberto e, do nada, formou a nuvem. Parecia um minitornado e todo mundo correu para filmar. Logo depois veio a chuva", descreveu. 

Moradora recente da cidade, Iris disse que foi a primeira vez que se deparou com o fenômeno, classificado por ela como único. "A nuvem veio numa velocidade muito rápida, desceu e se juntou ao mar, dando aquela tromba d'água. Eu nunca tinha visto nada igual. É lindo de ver!"

Trabalhando na pizzaria da família, também em Jacaraípe, Kamily Vitória Pereira foi alertada por uma amiga sobre o fenômeno e resolveu gravar um vídeo. "Gravei porque achei interessante, nunca tinha visto antes", comentou. 

Em entrevista para A Gazeta sobre fenômeno semelhante registrado em abril, em Nova Almeida, a especialista em meteorologia Maria Clara Sassaki explicou que a nuvem do tipo funil é o início de um tornado, quando os ventos entram em rotação, saem da base da nuvem e vão em direção ao solo. Se essa nuvem toca o solo, aí, sim, é classificado como tornado. 

O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) reforçou que o fenômeno ocorre quando uma coluna de ar em rotação se estende da base de uma nuvem de tempestade, mas sem tocar o solo ou uma superfície líquida. Se estivesse em contato com o solo, seria caracterizado como tornado; se sobre a água, como tromba d'água.

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