Publicado em 9 de setembro de 2025 às 11:13
BRASÍLIA - O ministro Alexandre de Moraes, do STF, apontou, na primeira hora de seu voto na trama golpista nesta terça-feira (9), a participação de Jair Bolsonaro (PL), Augusto Heleno e Alexandre Ramagem (PL-RJ) na organização criminosa que tentaria manter o ex-presidente no poder. >
O ministro citou o início da atuação do grupo em julho de 2021. No voto, ele está passando cronologicamente pelos atos que considera executórios para o rompimento da democracia no Brasil. Para isso, segundo ele, os réus planejaram a deslegitimação do sistema eleitoral como início de um movimento para jogar parcela da população contra as eleições e, com isso, se perpetuar no poder.>
Moraes disse que os réus Augusto Heleno e Alexandre Ramagem devem ter se embasado na Constituição Federal da ditadura militar para prever, em anotações, a atuação da AGU (Advocacia-Geral da União) no descumprimento de ordens judiciais -uma das principais partes da denúncia contra os dois réus.>
"Talvez a Constituição Federal procurada para justificar isso não fosse a de 1988. Talvez fosse a de 1967 alterada pelo Ato Institucional nº 5, de 1968, o único substrato legal que permitiria o descumprimento de ordens judiciais", afirmou.>
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