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Veja fotos e vídeo do momento da prisão de Queiroz, ex-assessor Flávio Bolsonaro

Veja fotos e vídeo do momento da prisão de Queiroz, ex-assessor Flávio Bolsonaro

Fabrício Queiroz é investigado por participação em suposto esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no gabinete do então deputado estadual

Publicado em 18 de junho de 2020 às 11:50

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Prisão de Fabrício Queiroz em Atibaia, interior de São Paulo
Fabrício Queiroz no momento da prisão em Atibaia, interior de São Paulo. (Divulgação/Polícia Civil de SP)

O policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e amigo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em Atibaia, no interior de São Paulo. O mandado de prisão foi expedido pela Justiça do Rio de Janeiro — ele não era considerado foragido.

Em entrevista para a CNN Brasil, o delegado Nico Gonçalves, chefe do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) da Polícia Civil de São Paulo, que comandou a Operação Anjo, que prendeu o ex-assessor, afirmou que Queiroz não resistiu à prisão, levantou as mãos e disse que não estava armado. Apenas ressaltou que tinha problemas de saúde. 

"Ele estava dormindo, tranquilo, se mostrou surpreso, e só falou que está com a saúde muito abalada", contou Gonçalves em outra entrevista, para a Globonews. 

Prisão de Fabrício Queiroz em Atibaia, interior de São Paulo(Divulgação/ Policia Federal)

Queiroz estava em um imóvel do advogado Frederick Wassef, responsável pelas defesas de Flávio e do presidente Bolsonaro. Há uma placa no local com o nome do escritório do advogado.

Wassef é figura constante no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e em eventos no Palácio do Planalto. Em duas ocasiões, Wassef afirmou que não sabia onde estava o ex-assessor

O ex-assessor, ainda segundo o delegado, não atendeu aos chamados da polícia, que precisou arrombar a porta e cortar uma corrente para conseguir entrar no imóvel. Para os policiais, Queiroz alegou que tinha tomado remédios e, por isso, não os escutou.

"O caseiro informou que ele estava por volta de um ano aqui. Tinham dois funcionários no fundo da casa, em uma edícula", revelou o Nico Gonçalves à GloboNews.

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"RACHADINHA"

Queiroz é investigado por participação em suposto esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. "Rachadinha" é quando funcionários são coagidos a devolver parte de seus salários. O filho de Bolsonaro foi deputado estadual de fevereiro de 2003 a janeiro de 2019.

OPERAÇÃO ANJO

A operação realizada nesta quinta foi batizada de "Anjo" pelos investigadores. O nome foi dado, de acordo com o jornal O Globo, pelo apelido do advogado Frederick Wassef. Ele era chamado de "Anjo" pelo clã bolsonarista na intimidade

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