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Rodrigo Maia reconhece vitória de Biden nos EUA antes de Bolsonaro

Rodrigo Maia reconhece vitória de Biden nos EUA antes de Bolsonaro

No Twitter, no início da tarde deste sábado (7), Maia disse que o resultado "restaura os valores da democracia verdadeiramente liberal"

Publicado em 7 de novembro de 2020 às 18:28

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Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia, concede entrevista coletiva sobre a atividade legislativa durante a crise causada pelo coronavírus
Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia, reconhece a vitória do democrata Joe Biden. (Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reconheceu a vitória do democrata Joe Biden sobre o republicano Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos.

Aliado do atual mandatário americano, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda não se manifestou sobre o resultado, baseado em projeções da rede CNN.

No Twitter, no início da tarde deste sábado (7), Maia disse que o resultado "restaura os valores da democracia verdadeiramente liberal, que preza pelos direitos humanos, individuais e das minorias".

"Parabenizo o presidente eleito e, em nome da Câmara dos Deputados, reforço os laços de amizade e cooperação entre as duas nações", disse.

Na reta final da apuração nos Estados Unidos, que indicava o democrata Joe Biden como o favorito para ocupar a Casa Branca, Bolsonaro disse nesta sexta-feira (6) que, assim como ele não é a pessoa mais importante do Brasil, Donald Trump não é a pessoa mais importante do mundo.

Durante cerimônia de formatura de 650 policiais federais rodoviários, em Florianópolis, Bolsonaro não citou diretamente as eleições nos EUA, mas voltou a dizer que tem preferência pelo atual líder americano.

O presidente brasileiro e Trump encontraram-se diversas vezes desde o ano passado.

Durante o período, trocaram elogios, e Bolsonaro sempre fez questão de destacar o alinhamento entre os dois países, em uma relação que por muitas vezes exibiu contornos pessoas, e não institucionais.

A eleição do democrata, que já criticou o líder brasileiro e a política ambiental do governo, era indesejada por Bolsonaro. Durante o primeiro e caótico debate presidencial nos EUA, Biden disse que "a floresta tropical no Brasil está sendo destruída". À época, o presidente classificou a fala como lamentável.

Nesta sexta, Bolsonaro disse que "o momento do Brasil ainda é difícil", que assiste à política externa e tem uma preferência, uma vez que "o que acontece lá fora interessa para cada um de nós aqui dentro".

"Eu não sou a pessoa mais importante do Brasil, assim como Trump não é a pessoa mais importante do mundo, como ele mesmo bem disse. A pessoa mais importante é Deus", disse Bolsonaro

Na noite de quarta-feira (4), o presidente esperava uma virada de Trump. "A esperança é a última que morre", afirmou, ao comentar a eleição presidencial nos Estados Unidos.

Bolsonaro deu a declaração em frente ao Palácio da Alvorada, onde parou para falar com um grupo de apoiadores.

O presidente comentou o pleito americano após uma apoiadora elogiá-lo e perguntar "o que seria de nós sem o senhor e o Trump". "A gente está aqui com o coração na mão com o que está acontecendo nos Estados Unidos", disse a mulher.

Em resposta, Bolsonaro afirmou: "A esperança é a última que morre".

Questionado novamente no final do encontro por outro apoiador sobre as eleições nos EUA, o chefe do Executivo adotou tom cauteloso. "Parece que foi judicializado o negócio lá num estado ou outro. Tem que esperar um pouquinho", disse o presidente.

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