Publicado em 10 de julho de 2020 às 17:24
O presidente Jair Bolsonaro escolheu Milton Ribeiro para ser o novo ministro da Educação. O anúncio ocorreu no fim da tarde desta sexta-feira (10), pelas redes sociais, e a nomeação já foi publicada e uma edição extra do Diário Oficial. >
Pastor da igreja Presbiteriana em Santos e ligado à Universidade Mackenzie, Ribeiro era o nome do "paulista" citado por Bolsonaro ao se referir aos candidatos ao cargo no MEC, vago por 22 dias, desde a saída de Abraham Weintraub, no mês passado. >
Ribeiro passou a ser cotado esta semana por indicação do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Oliveira, auxiliar de confiança de Bolsonaro. A escolha dele foi considerada um aceno ao grupo de evangélicos e à ala ideológica do governo, que cobravam um nome conservador para dirigir o MEC.>
Milton Ribeiro é vice-presidente do conselho deliberativo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, onde foi vice-reitor. Segundo a universidade, Ribeiro é doutor em Educação pela USP e mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ele também tem graduação em teologia e em Direito.>
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Ele também é integrante da Comissão de Ética Pública da Presidência da República desde maio de 2019. Ele foi a primeira indicação feita pelo atual presidente para o colegiado, cuja função é investigar ministros e servidores do governo. O mandato dele na Comissão de Ética termina em 2022. Mas, para assumir o ministério, Milton Ribeiro está disposto a abdicar do cargo no colegiado. >
Milton Ribeiro é o 4º nomeado para comandar o Ministério da Educação (MEC) no governo Bolsonaro. O primeiro, foi Ricardo Vélez, Rodrigues, que ficou 3 meses no cargo. Foi sucedido por Abraham Weintraub, que ficou na função até o dia 18 de junho, e que foi demitido após uma série de polêmicas envolvendo ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF). Para o lugar dele, foi nomeado Carlos Alberto Decotelli, que não chegou a tomar posse, após várias denúncias de inconsistências no currículo. >
Na semana passada, Bolsonaro convidou Renato Feder, secretário no Paraná, mas dias depois ele declinou do convite, após ter sofrido muita resistência da ala ideológica do governo.>
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