Publicado em 21 de março de 2020 às 19:00
A quarentena decretada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não vai afetar diretamente o funcionamento dos meios de comunicação. De acordo com o governo estadual, jornais impressos, televisivos ou digitais são considerados atividades essenciais para a população. Por esse motivo, o decreto não impõe restrições à circulação de jornalistas nem à operação das redações.>
Durante as entrevistas coletivas de Doria, do prefeito Bruno Covas (PSDB) e demais autoridades municiais e estaduais, o cerimonial do governo dispõe os jornalistas em área arejada do Palácio dos Bandeirantes. Além disso, a fim de evitar a aglomeração, os eventos são transmitidos on-line, e perguntas podem ser enviadas pela internet.>
As redações acompanham uma série de outros espaços que, de acordo com o governador, estarão autorizadas a funcionar.>
Segundo ele, o decreto, que deve ser publicado nos próximos dias e passa a valer na terça-feira (24), implica o fechamento obrigatório de todo o comércio e serviços não essenciais - lojas, bares, cafés e restaurantes, por exemplo. Restaurantes poderão continuar vendendo no sistema delivery.>
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O governador afirma que permanecerão funcionando serviços de saúde, alimentação, abastecimento, segurança e limpeza.>
Na saúde, ficam abertos hospitais, clínicas, farmácias e clínicas odontológicas. Na área de alimentação, supermercados, padarias e açougues. No caso das padarias, Doria disse ainda que elas poderão vender os produtos (como pão), mas não alimentos preparados (refeições, por exemplo).>
Permanecem funcionando ainda transportadoras, postos de gasolina, oficinas de automóveis e motocicletas, serviços de transporte público, táxis, aplicativos de transporte, call center, lojas de pet shop e bancas de jornais. Bancos, serviços bancários, (incluindo lotéricas), também.>
"Nenhuma medida aqui anunciada é restritiva ao trabalho das indústrias. A indústria não tem atendimento público", completou Doria. O tucano afirmou que o ramo é fundamental para o atendimento no país.>
A medida vai até 7 de abril, mas pode ser renovada, conforme a necessidade. Na entrevista coletiva, ele anunciou que o número de mortes pelo coronavírus no estado de São Paulo subiu para 15, 6 a mais que no último balanço. O Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann Ferreira, informou que o estado contabilizava 396 casos confirmados.>
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