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"Crimes não foram anulados", diz Mourão sobre Lula

"Crimes não foram anulados", diz Mourão sobre Lula

Vice-presidente opinou sobre decisão do STF que derrubou condenações do ex-presidente no âmbito da Lava Jato e também avaliou que é "muito cedo" para especular sobre as eleições presidenciais do ano que vem

Publicado em 16 de abril de 2021 às 12:42

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O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) se encontra com o governador Renato Casagrande no Palácio Anchieta.
Vice-presidente Hamilton Mourão opinou sobre decisão do STF. (Vitor Jubini)

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse nesta sexta-feira (16) que a derrubada das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Operação Lava Jato não anulam o processo de investigação dos crimes dos quais o petista é acusado. Apesar da decisão da véspera do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou Lula novamente elegível, Mourão também opinou que é "muito cedo" para especular sobre as eleições presidenciais do ano que vem.

"Os crimes não são anulados. Os crimes estão aí, está anulado o processo. Esses crimes foram julgados em três instâncias, as três instâncias condenaram", afirmou Mourão em entrevista a jornalistas nesta manhã na chegada ao Palácio do Planalto. "Os crimes, o que estou dizendo, (é que) eles foram cometidos. Você não está passando uma borracha nos atos que aconteceram, está passando uma borracha no processo", reforçou.

Na quinta-feira, por 8 votos a 3, o Supremo decidiu confirmar a decisão do ministro Edson Fachin e anular as condenações de Lula na Lava Jato e, assim, mantê-lo elegível. Com isso, o ex-presidente desponta como o principal rival de Jair Bolsonaro (sem partido) no ano que vem. Para o Mourão, contudo, ainda não é possível dizer que foi dada a largada para a campanha eleitoral de 2022.

"Está muito cedo, temos uma pandemia para enfrentar, temos problema de orçamento, temos que avançar com algumas reformas ainda antes de terminar nosso período de governo, acho que é muito cedo para isso", avaliou o vice-presidente. "Campanha para valer, só depois de junho do ano que vem", completou.

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