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Anvisa autoriza segunda dose da vacina de Oxford para voluntários

Anvisa autoriza segunda dose da vacina de Oxford para voluntários

Além dessa mudança, a agência autorizou a ampliação da faixa etária para a realização dos testes. Com isso, voluntários com idade de 18 a 69 anos poderão participar da pesquisa

Publicado em 11 de agosto de 2020 às 08:14

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Cientistas estudam vacina contra Covid-19
Cientistas estudam vacina contra Covid-19 . (Artem Podrez/ Pexels)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou uma mudança no protocolo de pesquisa da vacina de Oxford contra a Covid-19 nesta segunda-feira (10). Os voluntários que participam do estudo irão tomar uma segunda dose da vacina.

Além dessa mudança, a agência autorizou a ampliação da faixa etária para a realização dos testes. Com isso, voluntários com idade de 18 a 69 anos poderão participar da pesquisa.

A faixa etária inicialmente aprovada era dos 18 a 55 anos. A dose de reforço, segundo a Anvisa, será dada aos voluntários que já haviam sido vacinados e também aos que ainda vão entrar para o estudo.

A inclusão da segunda dose na pesquisa foi motivada pela publicação de alguns resultados que mostraram que a dose de reforço aumenta a chance de imunização. O intervalo para a segunda dose dos participantes deve ser de quatro semanas.

Para os voluntários que já passaram pelo estudo, a segundo dose deve ser aplicada no prazo de quatro a seis semanas. Neste caso, a variação do prazo se deve à necessidade de entrar em contato com os voluntários e mobilizá-los novamente para a aplicação da dose de reforço.

A Anvisa autorizou a mudança da pesquisa com base nos dados de segurança apresentados até o momento. A expectativa é que a segunda dose acrescente informação aos estudos e sobre a forma pela qual essa vacina poderá ser usada no futuro.

Caso se comprove a eficácia da vacina, o governo federal já tem garantidas 100 milhões de doses para o Brasil.

A Fiocruz e a AstraZeneca assinaram no dia 31 de julho o documento que dará base para o acordo entre os laboratórios para a transferência de tecnologia e produção das doses da vacina contra a Covid-19.

O governo federal assumiu parte dos riscos tecnológicos do desenvolvimento da vacina. Em uma segunda fase, caso a vacina se mostre eficaz e segura, será ampliada a compra.

A previsão para início da produção da vacina no Brasil é a partir de dezembro deste ano. Ela será distribuída pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), que atende o Sistema Único de Saúde (SUS).

O governo assinou na quinta-feira (6) uma medida provisória, com valor de quase R$ 2 bilhões, para custear a vacina no Brasil.

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