Editor do Se Cuida / gusilva@redegazeta.com.br
Publicado em 21 de abril de 2025 às 10:00
A rosácea é uma doença de pele inflamatória crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora seja uma condição comum, ainda há muita desinformação sobre suas causas, sintomas e tratamento, o que pode levar a diagnósticos tardios. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a rosácea afeta entre 1,5% e 10% das populações estudadas, com maior incidência em adultos de 30 a 50 anos. Embora seja mais frequente em mulheres, também afeta muitos homens, e, nesses casos, a condição tende a ser mais grave.
Além disso, os impactos da rosácea vão muito além da aparência, afetando profundamente a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes. Seus sintomas podem gerar desconforto emocional, levando a quadros de ansiedade, estresse e insegurança. Apesar de ser uma doença crônica, é possível controlá-la com o acompanhamento adequado. “O diagnóstico precoce e um tratamento individualizado são fundamentais para minimizar os sintomas e evitar agravamentos”, explica a dermatologista Cibele Hasmman.
A rosácea se caracteriza principalmente por sintomas que afetam a região central do rosto. Os sinais mais comuns incluem vermelhidão persistente, que pode ser confundida com uma simples irritação, mas que tende a se intensificar ao longo do tempo. Além disso, há a presença de vasos sanguíneos visíveis, conhecidos como telangiectasias, e, em casos mais graves, lesões inflamatórias semelhantes à acne. Também podem surgir sintomas como ardência, coceira, sensação de calor intenso e ressecamento da pele.
À medida que a rosácea evolui, ela pode afetar outras partes do rosto, incluindo os olhos, causando uma condição conhecida como rosácea ocular, que resulta em irritação, olhos secos e vermelhos, e até sensibilidade à luz. O diagnóstico é clínico, feito por um dermatologista que avaliará os sintomas e pode sugerir exames complementares. “Alguns sinais de alerta incluem vermelhidão frequente no rosto, sensação de queimação ou ardência, pequenos vasos sanguíneos visíveis, episódios de rubor facial intenso e calor no rosto, pele extremamente sensível e ressecada, e, em casos mais graves, inchaço na região afetada. Se você perceber esses sintomas, é fundamental buscar orientação médica”, explica a médica.
Embora ainda não exista uma cura definitiva para a rosácea, diversos cuidados podem ajudar a reduzir os sintomas e evitar que as crises se tornem mais frequentes e intensas. O tratamento eficaz envolve, principalmente, a adoção de uma rotina diária de cuidados com a pele. O uso constante de protetor solar é um dos pilares mais importantes, pois a exposição ao sol pode agravar significativamente a condição. Além disso, é essencial evitar alimentos e bebidas que são conhecidos por desencadear os sintomas da rosácea, como comidas picantes, bebidas alcoólicas, especialmente o vinho tinto, e bebidas quentes.
Utilizar produtos adequados para peles sensíveis, como espumas de limpeza e hidratantes sem fragrâncias artificiais, pode ajudar a minimizar a inflamação e fortalecer a barreira cutânea. Em casos mais graves, o dermatologista pode recomendar medicamentos tópicos ou orais para controlar a inflamação. Manter um acompanhamento dermatológico regular é fundamental, pois a rosácea é uma condição que pode variar em intensidade e exige ajustes no tratamento ao longo do tempo.
*Os preços foram consultados em 18 de abril de 2025 e estão sujeitos a alterações.
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