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Publicado em 18 de novembro de 2025 às 09:00
Unha branca, amarelada ou marrom-escura. Todas essas colorações podem indicar alterações na saúde da sua unha e apontar para a onicomicose, a famosa micose de unha. Como o nome aponta (onico = unha ; micose = doença fúngica), o microorganismo invade a pele sobre as unhas dos pés e das mãos, podendo gerar deformidades e tornar a estrutura quebradiça. >
A onicomicose é uma condição comum no dia-a-dia, afetando cerca de 20% da população, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O dermatologista Alexandre Calegari explica que, por conta do lento crescimento das unhas e da redução de circulação, os idosos estão mais expostos à infecção pois o fungo consegue se proliferar mais rapidamente. >
“Além disso, algumas outras comorbidades podem predispor a infecção, como diabetes, pessoas imunossuprimidas e principalmente pessoas que usam muito sapatos fechados e que traumatizam a unha, por exemplo, os corredores”, complementa. >
Ficar descalço em local público, usar calçados apertados diariamente, compartilhar utensílios de manicure e pedicure… todas essas ações são extremamente propícias para o fungo infectar e causar problemas na unha. Alexandre alerta para o contato direto com o chão de locais como banheiros, vestiários, piscinas e saunas, que podem conter o fungo.>
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Alexandre Calegari
DermatologistaA unha com fungos apresenta uma coloração diferente, como amarelo, branco ou verde. Ela também pode ficar mais espessa, se descolar com facilidade e se tornar quebradiça. Em alguns casos, pode-se observar vermelhidão ou dor e até pus, quando há associação com infecção por bactéria. >
Contudo, os dermatologistas orientam que o indivíduo procure ajuda médica para o melhor tratamento do caso. >
Atualmente, existem técnicas de terapias tópicas em esmalte e alguns cremes antifúngicos para tratar os fungos na unha. Em casos persistentes ou avançados, pode-se utilizar de medicamentos antifúngicos orais, além de laser, sempre com acompanhamento dermatológico. >
Alexandre salienta que, inicialmente, é necessário que o paciente faça acompanhamento por, no mínimo, seis meses para obter algum resultado eficaz. “O tratamento leva tempo e nem sempre há uma boa adesão do paciente e se não há mudança do que orientamos sobre calçados apertados, compartilhamento de meias, manter os pés limpos e higienizados, a reinfecção faz com que sempre voltemos a estaca zero”, explica. >
Para correr do problema e manter a saúde das suas unhas em dia, a dermatologista Raquel Murad orienta: >
Para evitar infecções repetidas, Raquel orienta: “Continue com os hábitos de higiene e prevenção mesmo após a cura, desinfete calçados e meias com frequência, não interrompa o tratamento antes da hora e mantenha o controle de doenças, como a diabetes”. >
*Este texto foi escrito por Sara Ohnesorge, aluna do 28º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Este conteúdo foi editado e publicado por Guilherme Sillva*.>
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