Aulas no formato remoto pela manhã, trabalho em home office durante a tarde e uma live de algum famoso à noite: a rotina das lives cresceu durante a pandemia do novo coronavírus, momento em que o convívio presencial com outras pessoas deve ser evitado. A ferramenta virtual foi e ainda é útil aos que buscam aliviar a saudade das pessoas e tentar retomar a vida como era antes da chegada do vírus. Mas afinal, o excesso de videochamadas pode afetar nossa saúde mental?
Segundo a psicóloga e comentarista da Rádio CBN Vitória Adriana Müller, o momento "único" que estamos vivendo, com "overdose de telas", exige alguns cuidados.
"Estamos vivendo uma experiência única, nunca houve essa overdose de telas com tanta intensidade. Nossa casa acabou virando sala de aula, academia, espaço de trabalho, tudo acontecendo no mesmo espaço físico. E muitas atividades diante da tela", lembrou.
A psicóloga, em entrevista ao jornalista Fábio Botacin, durante o CBN e a Família desta quinta (15), ressaltou que o cérebro percebe a situação diferente e que por isso é demandado. "Ele requer um esforço para entender a nova situação", explica. Adriana Müller ainda lembrou que falhas na conexão podem gerar uma ansiedade.
"Seja cuidadoso. Lembre que o cérebro só faz uma atividade de cada vez", ressaltou a psicóloga.
"Limite as chamadas. Analise quais você pode tirar da lista e de quais você precisa participar", disse.
"Lembre que para participar de uma videochamada você não precisa estar com a câmera ligada. Use a liberdade caso precise", indica a comentarista da CBN Vitória.
"Entre duas os mais videoconferências, tenha um período de transição. Levante, faça um alongamento, olhe para a vida real."
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