> >
Aumentam casos de hipertensão em jovens

Aumentam casos de hipertensão em jovens

Dados do Ministério da Saúde mostram que  o número de casos de hipertensão em jovens e crianças, entre 3 e 18 anos, está na faixa dos 3 milhões. Uma das causas pode ser a obesidade, que também aumentou.

Publicado em 14 de dezembro de 2020 às 13:32

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Jovem com hipertensão, pressão alta
A hipertensão é uma das maiores causas de infarto. (Shutterstock)

Hipertensão, um problema comumente associado à população mais adulta e idosa, agora é motivo de preocupação também entre os mais jovens. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a pressão alta afeta um em cada quatro brasileiros adultos. Entretanto, o risco da doença não está relacionado somente à população mais velha. Para se ter uma ideia, o número de casos de hipertensão em jovens e crianças, entre 3 e 18 anos, está na faixa dos 3 milhões.

Na mesma crescente está a obesidade que tem aumentado em esfera mundial. Acredita-se que esse seja o fator mais importante no link entre o aumento dos casos de hipertensão em jovens.  

De acordo com a cardiologista da Cardioservice, Kátia Vasconcellos a pressão arterial descontrolada é um dos agravantes para o infarto do miocárdio. “Vale lembrar que a pressão arterial normal é a que se encontra entre a máxima de 12 e a mínima de 8 nas pessoas jovens. Os idosos costumam tolerar a pressão um pouco mais alta melhor do que os mais jovens”, disse.

A médica disse que o tempo entre o início do infarto e o início do socorro pode mudar completamente a qualidade de vida futura do paciente. E os sintomas que indicam o problema podem ser diferentes em homens e mulheres, e também em pessoas diabéticas.

“Os sintomas típicos do infarto incluem dor no peito, tipo uma sensação de aperto intenso, a dor pode irradiar para braço esquerdo e pescoço. Geralmente dura mais de 30 minutos e pode vir acompanhado de mal-estar geral, náuseas e vômitos. As mulheres e os pacientes diabéticos podem apresentar, de forma mais frequente, sintomas atípicos como falta de ar, cansaço desproporcional ao esforço e dor tipo queimação no estômago”, alertou a médica.

Quando o paciente está enfartando, as células do coração começam a morrer. Por isso, aos primeiros sinais de infarto é importante acionar imediatamente o serviço de emergência, iniciando o tratamento e reduzindo a quantidade de músculo cardíaco lesionado.

A médica foi enfática quando disse que a qualidade e a velocidade do atendimento são fatores cruciais para o futuro do paciente que sobrevive ao infarto. “São altas as expectativas de não ter sequelas quando o atendimento é rápido e adequado, e sem elas (sequelas) o paciente tem muito mais facilidade para cuidar de sua saúde cardiovascular, fortalecendo-a e prevenindo possíveis novos episódios do tipo, pois terá mais facilidade para começar a aderir hábitos saudáveis, como a prática de atividade física frequente”, alertou ela.  

Vale lembrar que o tabagismo também merece sinal de alerta, pois a nicotina é um dos mais agressivos fatores de risco das doenças cardiovasculares. Ficar longe do cigarro é a única opção para quem quer se prevenir de problemas cardíacos

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais