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4 erros comumente cometidos por quem tem a pele oleosa

4 erros comumente cometidos por quem tem a pele oleosa

Caracterizada pela produção exacerbada de sebo, dilatação dos poros e presença de cravos e espinhas, a pele oleosa necessita de cuidados específicos para permanecer bonita e saudável

Publicado em 1 de outubro de 2020 às 08:00

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Mulher cuidando da pele
Mulher cuidando da pele. (Reprodução)

A pele de cada um de nós possui características e necessidades diferentes. Mas, por incrível que pareça, grande parte dos brasileiros compartilha uma característica em comum com relação a pele: a produção excessiva de oleosidade. Estima-se que a pele oleosa e a pele mista, em conjunto, representem 80% do tipo de pele da população brasileira.

“A pele oleosa é caracterizada pela presença de glândulas sebáceas que produzem gordura com mais facilidade. Logo, esse tipo de pele possui poros dilatados, tem maior predisposição ao surgimento de cravos e espinhas e apresenta brilho em excesso e um aspecto congestionado. Já a pele mista é aquela que possui partes ressecadas, como as bochechas, mas também apresenta áreas mais oleosas, principalmente a região T, que compreende a testa e o nariz”, afirma a Dra. Claudia Marçal, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

Por esses motivos, o excesso de sebo no tecido cutâneo pode ser um verdadeiro problema, que ainda é piorado devido aos erros cometidos durante o tratamento desse tipo de pele por causa das diversas informações incorretas que circulam pela internet e são tidas como verdade por muitas pessoas. Então, para resolver essa questão de uma vez por todas, reunimos um time de especialistas que apontaram os principais erros cometidos durante a rotina diária de cuidados com a pele oleosa. Confira:

Higienizar excessivamente a pele

 Não é segredo para ninguém que higienizar a pele é fundamental. Mas o ideal é realizar essa etapa apenas duas vezes ao dia, de manhã e à noite, já que, quando feita excessivamente, a higienização pode retirar o manto de proteção da pele e favorecer o ressecamento, com consequente aumento da oleosidade por efeito rebote. “O efeito rebote ocorre quando há um ressecamento excessivo da pele, o que estimula a produção da oleosidade, favorecendo assim a obstrução dos poros e o surgimento de cravos e espinhas”, explica o farmacêutico Maurizio Pupo, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ada Tina Italy.

Para evitar o efeito rebote, é importante também utilizar produtos que atuem no controle da oleosidade sem agredir excessivamente o tecido, como o Depore Clean, da Ada Tina Italy, que higieniza profundamente a pele para eliminar sujidades e o excesso de oleosidade, assim reduzindo os poros dilatados, diminuindo o brilho e prevenindo a acne e a formação de cravos. Sem sabão em sua fórmula, o produto age de forma suave sem ressecar a pele ou causar efeito rebote.

Acreditar que a pele oleosa não necessita de hidratação

 Um mito muito disseminado com relação à pele oleosa é que essa não precisa de hidratação, o que não é verdade. “Todas os tipos de pele precisam receber cosméticos hidratantes, pois a oleosidade excessiva não é sinônimo de hidratação. Porém, é preciso que esses produtos sejam específicos para cada tipo de pele no que diz respeito aos ativos e veículos. Dessa forma, quem possui pele oleosa e mista deve buscar por produtos com ativos que atuem no controle da oleosidade e na redução do brilho formulados em veículos mais leves, como géis e loções.

Além disso, é interessante escolher cosméticos com bases biocompatíveis”, diz Isabel Piatti, Consultora Executiva em Estética e Inovação Cosmética e conselheira do Comitê Técnico de Inovação da Buona Vita. Para quem sofre com a pele oleosa, uma excelente opção para a etapa da hidratação é o Hydragel, da Buona Vita, um hidratante de toque seco e textura leve capaz de controlar a oleosidade e reduzir o brilho, além de estimular a renovação celular e exercer ação calmante, diminuindo a irritação da pele.

Maquiar-se incorretamente

Quem tem pele oleosa já cansou de ouvir que não deve aplicar maquiagem sob o risco de favorecer o aparecimento de espinhas. Mas não é bem assim. A maquiagem causa espinhas apenas quando é utilizada da maneira errada. Por isso, assim como com os cosméticos de tratamento, é importante utilizar produtos que sejam específicos para o seu tipo de pele.

“Opte por maquiagens oil-free, não comedogênicas, com textura leve e formuladas com ingredientes menos oleosos. Evite as maquiagens líquidas muito pesadas e de alta cobertura, que favorecem o acúmulo de óleo e sujeira que entopem os poros”, afirma a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Além disso, na hora de se maquiar, evite usar os dedos ou pincéis sujos para que a sujidades presentes nas mãos e materiais não sejam transferidas para o rosto. “E não se esqueça de limpar os pincéis após cada uso ou pelo menos a cada duas semanas para evitar o acúmulo de sujidades”, completa a dermatologista.

Não consultar um dermatologista

Por fim, lembre-se que, antes de sair comprando diferentes produtos na tentativa de controlar a produção de oleosidade da sua pele, o mais importante é que você consulte um dermatologista. “Apenas ele poderá realizar uma avaliação de sua pele e indicar a melhor rotina de cuidados para te ajudar a controlar o sebo em excesso, reduzir o brilho e prevenir o aparecimento de acne sem causar a obstrução dos poros ou o efeito rebote.

Além disso, o médico poderá indicar substâncias via orais, como FC Oral, que tem ação anti-inflamatória importante, e outros nutrientes como Vitamina C, Resveratrol e InCell para melhorar o aspecto da pele”, finaliza a Dra. Claudia Marçal.

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