Publicado em 25 de junho de 2020 às 10:53
A quarentena foi a chance perfeita para quem não simpatiza muito com o sutiã se ver livre dele por muito tempo. A sensação de chegar em casa e já correr pra tirar o sutiã foi substituída por muitas quarenteners que escolheram se vestir com looks comfy e aproveitar a temporada em casa pra não se preocupar com o uso da peça.
Cristiane Batista (34) é do time que aproveitou o tempo em casa para não se importar tanto com a peça, o foco dela está no conforto e na funcionalidade. "Mesmo fora da quarentena, eu já compro as roupas estrategicamente pra não precisar do sutiã. Por ter seios maiores, geralmente, é mais difícil encontrar uma blusa ou cropped que dê uma boa sustentação", diz.
"Nesse período, eu não me atento muito a isso. O máximo que faço é tirar o pijama pra ter a sensação de 'dia iniciado'. Lido bem com o fato de que ele naturalmente vai cair e não vejo nenhum terror nisso, faz parte do ciclo da vida de uma mulher", complementa.
Essa realmente não deve ser a maior preocupação dessa época, afinal, é um processo natural. Mas há quem morra de medo de esse hábito fazer os peitos caírem. Sim, essa hora acaba chegando para todas, mas quem pode tenta evitar ao máximo. A boa notícia é que não é só o uso da peça íntima que interfere nos efeitos da gravidade, alguns dos fatores, inclusive, são controláveis e com hábitos simples dá pra desacelerar esse processo.
Adriano Batistuta
Cirurgião PlásticoO médico Adriano Batistuta é cirurgião plástico há mais de 20 anos e explica que a falta do uso de sutiã por longos períodos - como a quarentena - realmente pode acelerar a queda das mamas. Isso é mais evidente em quem tem as mamas volumosas e a pele fina. Por isso, vale a pena usar o sutiã. Principalmente quando se faz atividades físicas de impacto, como corridas, aconselha o médico.
Nas mulheres de mamas pequenas, a pele tem uma menor carga para suportar. Com isso, os seios demoram mais para sofrer essa queda, complementa.
A questão da flacidez não tem a ver só com sutiã. Ela envolve vários fatores como tabagismo, grandes variações de peso e aspectos naturais como genética e envelhecimento. Com o passar dos anos, o estímulo hormonal em mulheres diminui e as glândulas mamárias são substituídas por gordura que ocupa mais espaço, há uma expansão da pele e os seios se tornam naturalmente mais flácidos.
Além disso, alguns hábitos podem ser excluídos da sua rotina pra colaborar com o adiamento da queda. O primeiro deles é o exercício físico, que acelera o metabolismo e colabora com a saúde da pele, afastando a flacidez e a consequente a queda.
Manter uma boa alimentação e atentar-se a mudanças abruptas de peso também é muito importante. Especialistas alertam que o chamado efeito sanfona também contribui para a formação de estrias e celulites, atingindo principalmente os seios. Neste processo, a pele estica e diminui, isso faz a mama perder a firmeza.
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