> >
Flores produzidas no Sul do ES garantem renda extra no Dia de Finados

Flores produzidas no Sul do ES garantem renda extra no Dia de Finados

As flores cultivadas no Caparaó atendem clientes da região, além do Rio de Janeiro e de Minas Gerais

Publicado em 28 de outubro de 2023 às 19:59

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
Geizy Gomes
TV Gazeta Sul / [email protected]

Brancas, vermelhas, rosas... As cores são muitas, e a beleza, então, nem se fala. As flores ganham um charme a mais nesta época do ano. E, com a aproximação do Dia de Finados, em 2 de novembro, produtores rurais que cultivam diversas espécies em Guaçuí, na Região do Caparaó do Espírito Santo, estão nos preparativos para a data.

A Associação de Flores e Plantas Ornamentais da Região Sul (Sulcaflor) atende 14 produtores da região desde 2016. Eles cultivam flores tropicais, ornamentais, para jardinagem e folhagens. Para a data dedicada aos que já morreram, as flores que mais saem são as de corte, para arranjos. No geral, a associação vende para clientes da região, além do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.

Na propriedade do Alan Cesar Fernandes, o destaque é a produção de copo-de-leite. (Carlos Barros/TV Gazeta Sul)

O produtor rural Alan Cesar Fernandes herdou da mãe a arte de cultivar flores. O copo-de-leite é o destaque de sua produção. “ Ela (a mãe de Alan) viu nas flores, a princípio, só um lazer, um prazer. Depois vislumbrou como uma renda extra. Eu estou há dois anos, herdei isso dela. Estou com o copo-de-leite como o principal na propriedade. Tem o antúrio e as tropicais também”, contou.

O copo-de-leite demora em torno de seis meses para florir, mas, depois que entra na fase da colheita, produz flores toda semana. Nesta época do ano, a dúzia é vendida por R$ 10 para floriculturas e ambulantes que trabalham no Dia de Finados. “Esse período é  decrescente, mas ainda dá para atingir 100 dúzias por semana", conta Alan.

Aspas de citação

A maior procura ainda é Dia das Mães e outras datas importantes, mas no Finados a gente consegue vender 100% da produtividade

Alan Cesar Fernandes
Produtor rural
Aspas de citação

A produtora rural Lúcia de Fátima Fernandes começou a cultivar antúrios há 20 anos. Hoje, chega a produzir 60 dúzias por mês. A espécie leva um ano para florescer e, depois de colhida, 60 dias crescer novamente.

“Comprei 100 mudinhas com cinco centímetros mais ou menos cada uma, e hoje as flores que eu tenho são todas filhas daquelas 100 mudinhas que comecei a plantar no início. Tem dias que as pessoas ligam, pedem e eu não consegue atender todo mundo. Quando você chega no lugar e viu que foi ornamentado com as flores de sua produção, você fica empolgado e fala: 'Poxa, que coisa linda'”, comenta a produtora.

Lúcia de Fátima Fernandes cultiva antúrios há 20 anos. (Carlos Barros/TV Gazeta Sul)

Para a presidente da Sulcaflor, Edileuza Vimercati, o clima da Região do Caparaó é propício para o cultivo das flores de corte. “Além de a gente ter a qualidade das flores aqui na região, temos também a possibilidade de encontrar turistas que podem levá-las de presente para as pessoas que estão nos grandes centros.”

A associação oferece orientação para aqueles que querem começar a plantar. O telefone para contato é o (28) 99976-9313.

*Com informações da repórter Alice Souza, da TV Gazeta sul

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais