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Venezuela condena americanos por suposta ação para derrubar Maduro

Venezuela condena americanos por suposta ação para derrubar Maduro

Os americanos estavam envolvidos na Operação Gideon, uma incursão armada cujo objetivo seria derrubar o ditador Nicolás Maduro

Publicado em 8 de agosto de 2020 às 15:20

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Nicolás Maduro disse que é um
Americanos foram condenados por suposta ação contra Nicolás Maduro. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo Agência Brasil)

Dois americanos foram condenados a 20 anos de prisão na Venezuela, acusados de terrorismo, conspiração e tráfico ilegal de armas, anunciou na sexta (7) o procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, em uma rede social.

Os americanos estavam envolvidos na Operação Gideon, uma incursão armada - fracassada - cujo objetivo seria derrubar o ditador Nicolás Maduro.

Luke Alexander Denman, 34, e Airan Berry, 41, admitiram ter cometido os crimes, de acordo com Saab. O procurador também divulgou fotos de veículos, armas e documentos de identidade.

Alfonso Medina, advogado dos americanos, disse que sua equipe jurídica não foi autorizada a entrar no tribunal. Os réus não estavam disponíveis para comentar.

Denman e Berry estão entre as dezenas de pessoas detidas por uma incursão armada ao longo da costa norte da Venezuela, com apoio dos EUA e da vizinha Colômbia, que o regime de Maduro disse ter desmantelado em 4 de maio, com saldo de oito mortos.

O plano, segundo o regime, era a "captura, detenção e remoção" do ditador e a instalação no poder de Juan Guaidó, líder parlamentar da oposição reconhecido como presidente da Venezuela por aproximadamente 50 países, incluindo os EUA.

Washington e Bogotá negaram qualquer participação direta no evento. O gabinete de Guaidó informou que ele sabia da operação desde outubro de 2019, mas não a financiou nem a encomendou.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que o governo Trump usará "todas as ferramentas" para garantir o retorno dos cidadãos americanos.

Veterano das forças especiais dos EUA, Jordan Goudreau, que dirigia a Silvercorp USA, uma empresa de segurança privada com sede na Flórida, assumiu a responsabilidade pela operação.

Em um vídeo, Denman disse que ele e outros foram contratados pela Silvercorp USA.

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