> >
Protesto é contido com força no Líbano; populares culpam governo por explosão

Protesto é contido com força no Líbano; populares culpam governo por explosão

A população responsabiliza o governo pela a explosão no porto de Beirute que deixou ao menos 150 mortos e dezenas de desaparecidos e feridos

Publicado em 8 de agosto de 2020 às 16:00

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
 Imagem desta quarta-feira, 05, mostra a destruição causada por duas fortes explosões que atingiram a região portuária de Beirute, no Líbano.
Imagem desta quarta-feira (5), mostra a destruição causada por duas fortes explosões que atingiram a região portuária de Beirute, no Líbano. (HASSAN AMMAR/ AP / ESTADÃO CONTEÚDO)

Forças de segurança libanesas tentam conter manifestantes disparando gás lacrimogêneo para evitar que o protesto contra o governo do país chegue à área do Parlamento, no centro de Beirute.

Milhares de pessoas invadiram a praça principal da cidade, neste sábado (8), pendurando laços que simbolizam o pedido de enforcamento de autoridades. A população responsabiliza o governo pela a explosão no porto de Beirute que deixou ao menos 150 mortos e dezenas de desaparecidos e feridos.

Altos funcionários do Oriente Médio e da Europa começaram a chegar ao Líbano, hoje, em uma demonstração de solidariedade. As visitas do chefe da Liga Árabe e do presidente do Conselho Europeu ocorreram enquanto o país se preparava para os grandes protestos antigovernamentais convocados pelas redes sociais.

A explosão de milhares de toneladas de nitrato de amônio armazenadas no porto, aparentemente provocada por um incêndio, foi a maior da história do Líbano e causou danos estimados em US$ 10 a 15 bilhões, de acordo com o governador de Beirute. Também deixou centenas de milhares de desabrigados.

Em uma demonstração de revolta, o presidente do Partido Cristão, de oposição ao governo atual, informou que três legisladores do partido decidiram renunciar ao Parlamento devido ao "desastre". Sami Gemayel pediu a cada membro "honrado" do parlamento que renunciasse e trabalhasse pelo renascimento do novo Líbano.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais