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Médico sugere que Trump precisou de oxigênio e que alta pode ocorrer nesta segunda

Médico sugere que Trump precisou de oxigênio e que alta pode ocorrer nesta segunda

Chefe da equipe médica volta a dar respostas evasivas em coletiva, mas diz que estado de saúde do presidente está evoluindo positivamente

Publicado em 4 de outubro de 2020 às 15:14

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Presidente Donald Trump e a primeira-dama Melania Trump
Presidente Donald Trump e a primeira-dama Melania Trump . (Reuters/Folhapress)

O chefe da equipe médica responsável pelo atendimento ao presidente Donald Trump dos EUA voltou a dar respostas evasivas sobre o uso de oxigênio suplementar pelo líder americano.

Questionado durante entrevista coletiva neste domingo (4), Sean Conley, médico da Casa Branca, evitou novamente uma resposta definitiva e disse que precisara checar a informação com a equipe de enfermagem do hospital militar Walter Reed, onde Trump está internado desde a última sexta-feira (2). "Se ele usou [oxigênio suplementar], foi algo muito limitado", disse Conley.

Os médicos também voltaram a afirmar que o estado de saúde do presidente está evoluindo positivamente. Segundo Conley, Trump pode receber alta e voltar para a Casa Branca nesta segunda-feira (5).

Conley informou ainda que Trump começou no sábado (3) um tratamento com dexametasona, medicamento que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), só é recomendado para casos severos de Covid-19.

Cientistas da Universidade de Oxford anunciaram, em junho, que a dexametasona reduz a mortalidade nos casos mais graves de Covid-19, a partir de ensaio clínico com 6.000 pacientes.

Trump também está sendo submetido tratamentos com outros dois medicamentos, segundo a equipe médica do hospital militar Walter Reed. Neste sábado, o presidente tomou a segunda dose de remdesivir, antiviral criado para combater o ebola e autorizado para uso emergencial em pacientes infectados pelo coronavírus.

Os médicos também deram a Trump o coquetel conhecido como REGN-COV2, uma combinação de cópias sintéticas de anticorpos humanos. O medicamento emula a função do sistema imunológico para combater os vírus e vem sendo estudado para uso em pacientes nos estágios iniciais da Covid-19.

Melania Trump, a primeira-dama, também foi diagnosticada com a doença, mas não está internada. Ela tem sintomas leves e está isolada na Casa Branca.

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