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Com hospitais lotados, Líbano estuda impor duas semanas de 'lockdown'

Com hospitais lotados, Líbano estuda impor duas semanas de "lockdown"

Segundo o ministro da Saúde do país, os hospitais estão saturados com a chegada de pacientes com Covid-19, que se somam às consequências da megaexplosão

Publicado em 17 de agosto de 2020 às 14:23

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Imagem desta quarta-feira, 05, mostra a destruição causada por duas fortes explosões que atingiram a região portuária de Beirute, no Líbano.
Imagem mostra a destruição causada por duas fortes explosões que atingiram a região portuária de Beirute, no Líbano. (HASSAN AMMAR/ AP / ESTADÃO CONTEÚDO)

O sistema de saúde do Líbano está "à beira do abismo", afirmou, nesta segunda-feira (17), o ministro da Saúde, Hamad Hassan.

Segundo ele, os hospitais estão saturados com a chegada de pacientes com Covid-19, que se somam às consequências da megaexplosão que devastou mais da metade da capital libanesa, Beirute.

"Declaramos hoje um estado de alerta geral e precisamos de uma decisão corajosa para fechar o país por duas semanas", disse o ministro.

Para Hassan, "o perigo real é a disseminação [do coronavírus] dentro da sociedade", já que os leitos de UTI em hospitais públicos e privados estão lotados.

"Todos devem estar em alerta máximo e tomar as mais rígidas medidas de prevenção", disse o ministro. "Estamos enfrentando um verdadeiro desafio e os números registrados no último período são chocantes."

Neste domingo (16), o país registrou um recorde de 439 novos casos e seis mortes em um período de 24 horas. Com isso, o Líbano chegou a um total de 8.881 casos e 103 mortes por Covid-19, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.

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