Publicado em 24 de agosto de 2025 às 08:27
As bicicletas elétricas estão cada vez mais presentes na rotina dos capixabas. Seja para passeio, seja para o deslocamento até o trabalho, elas dão mais praticidade e se colocam como uma alternativa de transporte mais econômica. Esses foram alguns dos motivos que fizeram a analista de planejamento Natashi Bueno optar pela e-bike. >
“Eu uso a bike elétrica para trabalhar. Moro em Itapuã (Vila Velha) e vou todo dia de bicicleta para o trabalho, em Jardim Camburi (Vitória). Para mim, vale muito a pena, eu economizo tempo, dinheiro e tenho minha liberdade de sair a hora que quiser sem me preocupar com trânsito”, afirma.>
Assim como Natashi, muitas pessoas podem se interessar pela bicicleta elétrica, e algumas dúvidas podem surgir. Quanto custa? Como funciona? Pode carregar em casa? Pode utilizar em qualquer via? Por isso, separamos as principais informações que você precisa saber antes de ter a sua e-bike. Veja abaixo.>
As e-bikes possuem um motor elétrico, que pode ficar na dianteira, traseira ou no centro da bicicleta. Ele é alimentado por uma bateria, que pode ser retirada e carregada em casa em uma tomada comum e, geralmente, fica localizada no quadro da bike. Além disso, as bikes elétricas possuem um painel que contém o nível de carga da bateria, a potência utilizada e o indicador de velocidade.>
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De acordo com a última resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), as bicicletas elétricas devem ser aceleradas por um motor auxiliar acionado por meio da pedalada e não podem ter acelerador manual que ultrapasse 6 km/h. Além disso, elas devem ter uma potência máxima de 1.000 Watts e velocidade de até 32 km/h. >
Veículos que tenham acelerador manual e ultrapassem 6 km/h não se enquadram na categoria de bicicleta elétrica. Neste caso, podem ser caracterizados como equipamentos de mobilidade individual autopropelidos, como os patinetes, skates e cadeira de rodas elétricos. Estes equipamentos podem ter acelerador manual e a restrição de 6 km/h só vale para calçadas. Porém, se a velocidade ultrapassar 32 km/h e ir até 50 km/h, é caracterizado como ciclomotor.>
Há, no entanto, uma exceção para as bikes elétricas de uso esportivo, que podem atingir 45 km/h em estradas, rodovias ou competições autorizadas.>
Precisa de registro? Não, não é necessário registro, licenciamento nem o cadastramento das bikes elétricas.>
Pode circular em ciclovias? Sim. Porém, a circulação em ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas deve respeitar a velocidade máxima da via.>
Pode circular na rua? Sim, mas apenas em vias com velocidade máxima de até 40 km/h. É proibido trafegar com bicicleta elétrica em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias.>
E nas calçadas? Pode circular, mas a uma velocidade máxima de 6 km/h.>
Antes de escolher a e-bike, leve em conta o trajeto que será feito e como ela será utilizada. Seja para passeio, seja para a ida ao trabalho, uma dica é observar se existem ciclovias ou espaços adequados para a circulação. “Nós recomendamos o cliente a considerar alguns fatores, como: qual será o uso principal? Trajeto curto, longo? Vai levar garupa? Vai precisar de cadeirinha?”, lembra o gerente geral da Emobi, João Andrade.
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Com o aumento da procura, as marcas e modelos disponíveis também cresceram. Por isso, vale a pena pesquisar e comparar preços de acordo com as opções e até fazer um planejamento financeiro para a compra, já que os valores de uma e-bike são altos. Enquanto uma bicicleta comum pode ser encontrada a partir de R$ 400, a e-bike não sai por menos de R$ 3.000, podendo custar até R$ 16.000. >
Pensar no pós-venda é essencial para evitar dores de cabeça e prolongar a vida útil da bicicleta. Para isso, é preciso escolher uma empresa de confiança, que ofereça manutenção e peças de reposição. “Uma marca de confiança é o principal ponto para a escolha da e-bike. Além disso, é importante se informar sobre pós-venda e onde encontrar as peças para possíveis ajustes”, destaca o gestor da Lev Vitória, Guido Belchior. >
Para a sócia e diretora comercial da Bee Green Vix, Alessandra de Araújo José, uma dica é escolher lojas que importem os próprios produtos.>
“O maior diferencial é saber se a loja é uma revenda somente ou uma importadora dos seus próprios produtos. É esse diferencial que dá a garantia ao cliente de que está comprando um produto com maior qualidade e com o pós-venda próprio, principalmente com uma assistência técnica com formação na área”, pontua.>
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