O capixaba Esquiva Falcão chegou ao primeiro lugar do ranking mundial da categoria peso médio da Federação Internacional de Boxe (FIB). O medalhista olímpico em Londres 2012 venceu o canadense Patrice Volny no último dia 20 para chegar ao topo da classificação e terá a chance de disputar o título mundial com Gennady "GGG" Golovkin, do Cazaquistão, que é o atual campeão.
A luta contra Volny, disputada em Las Vegas, nos Estados Unidos, foi apertada. Esquiva venceu por decisão dos juízes depois de sofrer um corte profundo na cabeça, tendo inclusive que levar sete pontos após a luta. As súmulas indicaram 58 a 56, 56 a 58 e 57 a 56. O capixaba valorizou a vitória e a conquista do primeiro lugar no ranking mundial de pesos médios.
"Estou muito feliz, porque estou há muito tempo batalhando, depois de muitas lutas consegui chegar ao primeiro lugar e ter a chance de lutar pelo cinturão. Estou muito feliz pelos resultados que venho conquistando e pelo que minha equipe vem fazendo", disse.
Esquiva explicou que, por conta da variante Ômicron da Covid-19, a luta pelo cinturão ainda deve demorar a acontecer. Ele contou que, agora, planeja passar o mês de dezembro com a família e, a partir de janeiro, começar a treinar para a disputa do título mundial, que ainda não tem data definida. O boxeador contou que, para manter a forma, ele poderá disputar outras lutas contra adversários ranqueados mais abaixo, mas não pode perder nenhuma.
"Estou aqui no Espírito Santo, dezembro vou passar com a família e durante janeiro vou começar a treinar. Agora não posso perder. Tenho a luta pelo cinturão garantida, não posso perder nenhuma luta. Quero pegar uma luta com alguém bem ranqueado que não seja tão difícil para eu manter a forma. Vou procurar alguém com o estilo do GGG para me preparar bem", afirmou.
Enquanto a tão aguardada disputa pelo cinturão não chega, Esquiva Falcão tem outro desafio pela frente: tirar a carteira de motorista. No primeiro round, derrota. Esquiva não passou na prova de direção da motocicleta e vai ter que tentar de novo. Ele disse que ainda esperava uma colher de chá do aplicador, mas não colou.
"Nem para o cara reconhecer e me liberar! Mas vou tentar de novo, tem que pagar uma taxa e depois vou fazer a prova de novo, porque tenho que tirar a carteira", contou o boxeador, se divertindo.
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