SÃO PAULO - Lionel Messi coroou uma atuação brilhante na Copa do Mundo 2022 com o prêmio de melhor jogador da competição. O astro ficou com o título neste domingo (18), após vitória sobre a França nos pênaltis (4 a 2). As seleções empataram por 3 a 3 no tempo normal e prorrogação.
O camisa 10 argentino ainda foi o vice-artilheiro da Copa, com sete gols marcados. Mbappé, com três bolas na rede na decisão, foi o líder da estatística.
Antes da decisão, esperava-se que Messi ou Mbappé ganhasse o prêmio de craque do torneio. Em campo, os camisas 10 brilharam: Messi fez dois gols e o francês, três, forçando prorrogação e pênaltis.
Messi se tornou o primeiro jogador com gols em todas as fases da Copa do Mundo desde Jairzinho, em 1970.
O camisa 10 da Albiceleste conquistou o feito de ter balançado as redes adversárias pelo menos uma vez na fase de grupos, nas oitavas, nas quartas, na semifinal e agora na decisão do torneio.
A noite foi de mais recordes para Messi. Ele também se tornou o atleta com mais jogos disputados em Copas do Mundo ao entrar em campo na final deste domingo (18). O argentino de 35 anos alcançou a marca de 26 jogos em Mundiais e superou o ex-meio-campista alemão Lothar Matthäus, que tinha 25.
Mbappé não levou o segundo título mundial de sua carreira, mas ficou com a artilharia do Mundial, com oito gols, e ao menos conquistou a Chuteira de Ouro.
Tricampeã mundial no Catar, a Argentina levou a melhor nos outros dois prêmios: Luva de Ouro, com Dibu Martínez, e melhor jogador jovem, com Enzo Fernández.
Emiliano Martínez, que já havia brilhado nas quartas de final contra a Holanda, voltou a ser decisivo contra a França não só na decisão por pênaltis, ao defender cobrança de Coman, mas também aos 17min do segundo tempo da prorrogação, quando defendeu chute de Kolo Muani cara a cara em lance-chave do jogo, e mantendo o 3 a 3 no placar.
Já Enzo Fernández foi um dos comandantes do meio-campo da Argentina. Ele iniciou a campanha do título no banco, sendo reserva e entrando no segundo tempo contra Arábia Saudita e México. O gol contra os mexicanos, porém, fez com que ele fosse escalado como titular na partida seguinte, contra a Polônia; ele deu assistência para o segundo gol (de Julian Álvarez) e não saiu mais do time.
O jogador de apenas 21 anos é o primeiro sul-americano a levar o prêmio, criado em 2006. Podolski, da Alemanha, foi o primeiro a levar, seguido de Thomas Müller (2010), Pogba (2014) e Mbappé (2018).
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