> >
Análise da Conmebol valida decisão da arbitragem de não marcar pênalti para o Atlético-MG

Análise da Conmebol valida decisão da arbitragem de não marcar pênalti para o Atlético-MG

Lance onde Mayke cabeceia e a bola atinge o braço de Gabriel Menino gerou diversas discussões sobre a interpretação da regra de marcação de pênaltis

Publicado em 10 de agosto de 2023 às 12:40

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Lance foi questionado por atletas e membros da comissão técnica do Atlético-MG
Lance foi questionado por atletas e membros da comissão técnica do Atlético-MG. (Reprodução / Conmebol )

A não marcação de um pênalti reivindicado pelo Atlético-MG, aos 24 minutos do segundo tempo no empate sem gols com o Palmeiras, resultado que eliminou a equipe alvinegra da Libertadores, foi avaliada como correta pela comissão de arbitragem da Conmebol. Em vídeo de análise divulgado no site oficial da competição, após a partida, a entidade validou a decisão do árbitro argentino Fernando Rapallini e da equipe de arbitragem de vídeo.

No lance, o palmeirense Mayke cabeceia, dentro da área de defesa, para interceptar um cruzamento atleticano, e vê a bola tocar a mão de Gabriel Menino na sequência. De acordo com a regra, quando não há ação deliberada no toque e a bola vem de um companheiro, com distância curta entre os dois envolvidos, não há infração.

"Um defensor tira a bola com a cabeça e a bola toca na mão de um companheiro de equipe. O árbitro entendeu de forma correta o contexto ação, na qual a bola vem de um companheiro, se dirige para fora da área penal, o que implica que é uma mão não penalizável, visto que tampouco realiza um movimento deliberado. O VAR, com ângulo de velocidades e considerações corretas, confirma a decisão de campo: mão não penalizável", diz a Conmebol no vídeo.

O Atlético-MG reclamou bastante do lance, pois, se a bola não tocasse em Menino, ela sobraria para Hulk na entrada da área. Depois do jogo, o atacante revelou uma conversa que teve com o árbitro e disse entender a regra, mas a questionou diante do cenário específico.

"Até conversei com o árbitro sobre por que ele não marcou. Ele disse que foi o defensor que cabeceou e pegou na mão do seu próprio jogador. Eu falei: ‘beleza, pela regra não é pênalti, mas a bola vinha para mim’. Então, ele acaba mudando a direção da bola, então o critério já muda. Tem de respeitar a decisão dele claro, mas conversei com ele ali e ele ficou meio na dúvida", disse o jogador atleticano.

O técnico Felipão, embora tenha destacado o gol perdido por Paulinho aos 30 minutos como "a bola do jogo", saiu irritado pela não marcação do pênalti. "Tivemos um lance que não podemos falar nada. É o árbitro que apita, ele que sabe se é pra lá ou pra cá, se dá ou não dá", afirmou.

Com a eliminação na Libertadores, resta ao Atlético-MG a disputa do Campeonato Brasileiro, competição na qual ocupa a 10ª posição, com 24 pontos. Já o Palmeiras disputará as quartas de final contra o Deportivo Pereira, da Colômbia, que eliminou o Independiente Del Valle.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais