Publicado em 5 de setembro de 2025 às 15:00
O talento de Bryan Pereira, de apenas 10 anos, já ultrapassa os limites das quadras e dos gramados. Descendente do povo tupiniquim, na aldeia Pau Brasil, em Aracruz, na Região Norte do Espírito Santo, o jovem indígena tem transformado seus momentos no futebol em um espaço de valorização da ancestralidade, unindo paixão pelo esporte e identidade cultural. >
Integrante da equipe Craques do Futuro, Bryan se destaca não apenas pela habilidade como ponta e meia-atacante, mas também pelos símbolos que leva consigo a cada partida. Muitas vezes, o menino entra em campo com pinturas corporais tradicionais. Mais do que estética, cada traço representa espiritualidade, ligação com a natureza e a história de seu povo. >
"Quando vou para uma competição, a pintura é uma forma de proteção e uma forma de mostrar a identidade do meu povo tupiniquim", disse o jovem atleta que já tem um sonho muito bem definido. “Eu sempre gostei de jogar bola. Desde pequeno jogava com amigos e primos. Hoje, treino pelo menos quatro vezes por semana. Meu sonho é ser jogador profissional”, contou à reportagem de A Gazeta.>
A força de Bryan também está no apoio da família. O pai, Maik Pereira, expressou em uma mensagem pública a emoção de acompanhar os passos do filho. “Tenho muito orgulho do homem que você está se tornando. Sei que ainda irá alcançar grandes coisas. Estarei sempre ao seu lado, torcendo pelo seu sucesso”.>
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Mesmo tão novo, Bryan já inspira jovens de dentro e fora da comunidade indígena. Entre treinos, sonhos e grafismos, ele mostra que o futebol pode ser muito mais que competição: é também um palco para afirmar identidade, resistência e futuro.>
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