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Donos de hotéis e pousadas dão férias coletivas para funcionários no ES

Donos de hotéis e pousadas dão férias coletivas para funcionários no ES

Setor lamenta as perdas, principalmente durante os feriados prolongados do mês de abril

Publicado em 22 de abril de 2020 às 12:09

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Pandemia gera férias coletivas em hotéis no litoral Sul do ES
Pandemia gera férias coletivas em hotéis no litoral Sul do ES. (TV Gazeta Sul)

Hotéis e pousadas do litoral Sul do Espírito Santo deram férias coletivas aos funcionários com a intenção de amenizar os prejuízos causados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Os reflexos do isolamento social têm afetado as finanças do setor que depende exclusivamente do turismo da região.

Em um hotel em Iriri, balneário de Anchieta, sete, dos nove funcionários estão de férias coletivas e as reservas deste mês foram todas canceladas. O proprietário Augusto Ferrari explicou que o fato de abril ser um bom mês para o turismo fez com que o prejuízo financeiro fosse ainda maior.

“Tive que dar férias coletivas até o final do mês e as reservas estão todas canceladas. Perdemos um mês com três feriados importantes para a gente manter o equilíbrio financeiro para atravessar a invernada, que começa em maio”, disse Augusto.

No município de Piúma, os hotéis também estão fechados. O Júnior Lopes, que é gerente de um deles, contou que os 36 quartos estão vazios e os funcionários estão de férias coletivas. “Esse é um período bem crítico. Na Semana Santa que passou, a gente tinha cerca de 80% dos quartos reservados e, por conta dessa pandemia, a gente acabou não podendo funcionar e, consequentemente, não teve como faturar", lamenta. 

Pandemia gera férias coletivas em hotéis no litoral Sul do ES
Pandemia gera férias coletivas em hotéis no litoral Sul do ES. (TV Gazeta Sul)

A esperança dos empresários é que esta situação seja normalizada o quanto antes para recuperar os prejuízos financeiros e evitar possíveis demissões. “A gente está nessa… Aguardando a volta do funcionamento, para que consiga recuperar o que foi perdido”, falou o Júnior.

“As oportunidades de negócios para nós vão ser a partir de outubro, e isso preocupa muito, porque o caixa da empresa está prejudicado e nós não sabemos como vamos atravessar essa situação, evitando o dano maior, que é o desemprego”, finalizou Augusto.

Com informações de Maíra Brito/TV Gazeta Sul

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