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Cachoeiro de Itapemirim estuda crise do coronavírus para reduzir gastos

Cachoeiro de Itapemirim estuda crise do coronavírus para reduzir gastos

Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim vai rever contratos temporários e designações temporárias, estágios e despesas de telefone, água e luz; município prevê queda na arrecadação da ordem de R$ 80 milhões

Publicado em 20 de abril de 2020 às 11:31

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Prefeitura de Cachoeiro decreta Calamidade Pública
Prefeitura de Cachoeiro decretou calamidade pública. (Prefeitura de Cachoeiro/Divulgação)

O prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Victor Coelho, anunciou uma série de medidas para tentar reduzir os gastos do Executivo em meio ao isolamento imposto pela pandemia do novo coronavírus. Por conta desse período de enfrentamento à doença, o órgão estima que a arrecadação do município neste ano vai cair em cerca de R$ 80 milhões.

Em decretos publicados em edição extra do Diário Oficial da última sexta-feira (17), a prefeitura determinou a revisão de contratos, redução de despesas, como telefonia fixa e móvel, energia elétrica e água, e a revisão de termos de estágio, contratos temporários e designações temporárias.

O órgão também decidiu que, por enquanto, vai suspender apoio a eventos, participação de servidores em cursos, concessão de horas extras (exceto em áreas do enfrentamento e prevenção da Covid-19) e novas contratações temporárias (exceto para situações de emergência). Além disso, os servidores não receberão gratificação por participação em comissões. 

O valor que se pretende poupar com o ajuste financeiro não foi informado pela prefeitura. “Estamos projetando uma queda de R$ 80 milhões na arrecadação municipal deste ano. É uma perda muito grande, e se não começarmos a tratar desse problema agora, com medidas de contingenciamento, mais à frente poderemos ter sérias dificuldades para manter serviços e investimentos públicos”, ressalta o prefeito.

FUNCIONAMENTO SUSPENSO

A Prefeitura de Cachoeiro também prorrogou a suspensão das atividades administrativas até o próximo dia 24. A medida não se aplica aos serviços das áreas de saúde, segurança, limpeza pública e de assistência e desenvolvimento social, além das atividades do Comitê de Crise de Emergência em Saúde.

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As repartições municipais estão sem funcionar desde o último dia 20 de março.

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