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Polícia investiga ameaça a pré-candidato ao governo do ES

Polícia investiga ameaça a pré-candidato ao governo do ES

Capitão Vinicius Sousa, do PSTU, registrou boletim de ocorrência após identificar na internet uma campanha de compra de arma para matá-lo

Publicado em 26 de julho de 2022 às 20:25

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Página na internet com campanha para compra de arma para matar Vinicius Sousa
Print de página na internet com campanha para compra de arma contra Vinicius Sousa. (Reprodução)

Pré-candidato ao governo do Estado, o capitão Vinicius Sousa (PSTU) identificou na internet uma campanha de compra de arma para matá-lo. Diante da ameaça virtual, registrou um boletim de ocorrência e a Polícia Civil já está investigando o caso. 

Capitão Sousa, como é conhecido, conta que, no último domingo (24), uma pessoa de sua equipe fazia uma pesquisa na internet sobre a "vaquinha" virtual que havia criado para ajudar no processo eleitoral. No entanto, a consulta retornou uma página em que a campanha visava comprar uma "arma para matar o Vinicius Sousa". Comunicado da situação, o pré-candidato registrou a ocorrência na Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos na tarde desta segunda-feira (25). 

capitão Vinícius Sousa, pré-candidato a governador pelo PSTU (Lançamento das pré-candidaturas do capitão Vinícius Sousa a governador e Filipe Skiter ao Senado, pelo PSTU, com participação da presidenciável Vera Lúcia)
Capitão Vinícius Sousa classifica a ação virtual como um ato de violência política. (Ricardo Medeiros)

Em seu depoimento à polícia, o Capitão Sousa disse não saber a origem da ameaça, mas temia por sua vida. Ele ressaltou ser pré-candidato por um partido de esquerda e classificou a ação virtual como um ato de violência política.

Polícia investiga ameaça a pré-candidato ao governo do ES

Questionada sobre o caso, a assessoria da Polícia Civil disse que a investigação está em andamento e que, por enquanto, não vão ser divulgados detalhes. À reportagem, o Capitão Sousa afirmou que, como militar, já passou por situações de risco, mas, na política, esta é a primeira vez.

O advogado André Moreira vai apresentar uma notícia-crime ao Ministério Público Eleitoral nesta quarta-feira (27). Para ele, a "vaquinha" para a compra da arma não atinge apenas o Capitão Sousa. "A publicação ataca o direito dele de ser candidato e, mais que isso, vemos também como uma ameaça à democracia", sustenta. 

Ainda não se sabe o tempo em que a "vaquinha" ficou ativa em busca de apoiadores, mas, no final da tarde desta terça (26),  saiu do ar. 

Integrante do movimento "Policiais Antifascismo", Capitão Sousa teve a pré-candidatura lançada há dois meses com a proposta de apresentar um "recado de indignação" e destacando que a sua posição no processo eleitoral, assim como a de outros colegas do PSTU, é estabelecer "espaços de mobilização da classe trabalhadora." A sigla deve oficializar o nome do militar na disputa para o governo, no próximo sábado (30), durante convenção partidária. 

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