Repórter / [email protected]
Repórter / [email protected]
Publicado em 27 de setembro de 2024 às 21:17
Candidatos à Prefeitura de Vitória, Camila Valadão (Psol) e Du (Avante) participaram de entrevista na TV Gazeta nesta sexta-feira (27), em que puderam apresentar suas propostas para o comando da Capital.>
A TV Gazeta fez uma série de entrevistas com os principais candidatos às prefeituras dos quatro maiores colégios eleitorais do Espírito Santo. Os candidatos às prefeituras de Vila Velha, Cariacica e Serra que pontuaram 5% ou mais nas últimas pesquisas de intenção de voto foram entrevistados nas últimas três semanas, no estúdio do Bom Dia ES, entre 8h e 8h30.>
Nesta semana, foi a vez dos candidatos ao comando da Capital. Foram ouvidos, no Gazeta Meio Dia, Lorenzo Pazolini (Republicanos), na segunda-feira (23); João Coser (PT), na terça (24); e Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), na quarta (25). A quinta-feira (26) estava reservada para entrevista com Assumção (PL), que não compareceu.>
Conforme as regras definidas com as equipes de campanha, os candidatos que registraram menos de 5% de intenção de votos na pesquisa Quaest, participaram de entrevista com duração de cinco minutos durante o Gazeta Meio Dia. Foram os casos de Camila Valadão e Du, nesta sexta (27).>
>
Na entrevista, conduzida pela jornalista e âncora Rafaela Marquezini, Camila Valadão, que também é deputada estadual, criticou o vale-alimentação no valor de R$ 1.829,79, aprovado pela Assembleia Legislativa em 2023. >
"A forma que esse auxílio foi criado foi pouco transparente. Não possibilitou aos deputados debater e se posicionar. Fomos a público dizer que não concordamos com a forma que foi criado e tomamos a posição de não receber por entender que o subsídio dos deputados já é mais do que o suficiente" ressaltou a Camila.>
Em relação à gestão da saúde na Capital, a candidata prometeu a criação do Samu municipal para atender situações de emergências na cidade. >
“Vitoria é uma cidade rica, com um SUS pequeno, dada a capacidade que essa gestão tem. Então, quando a gente fala de Samu, falamos da urgência de Vitória assumir um serviço fundamental para salvar vidas.”, afirmou.>
Camila ainda falou da importância das alianças políticas na Câmara Municipal, se for eleita. Mas ressaltou que seu plano de governo consiste em priorizar o diálogo com a população da Capital. >
“Uma eleição não diz só das relações político-partidárias, mas também da capacidade de liderar um diálogo com a população. E a nossa prioridade será ter uma gestão que tenha compromisso com as necessidades da nossa população”, apontou a candidata.>
No início da entrevista, Du foi questionado sobre os problemas do trânsito em Vitória. O empresário prometeu criar faixas exclusivas para motocicletas e ônibus. >
“Isso está no nosso plano de governo: faixas exclusivas para motociclistas e para ônibus em toda a cidade de Vitória. Essa é uma implantação que, com certeza, irei fazer. Uma outra coisa muito importante é a educação. Nós temos que educar os nossos motociclistas, dar habilitação para todos e colocar faixas exclusivas para eles”, afirmou. >
Du também comentou sobre a proposta de criar um hospital municipal no lugar onde está sendo erguido o Cais das Artes, na Enseada do Suá. O candidato afirmou ter conversado com o governo do Estado antes de divulgar a ideia. >
“Por ser um elefante branco em Vitória, essa ideia vem a cada dia florescendo mais e virando realidade. Eu entrei em contato com o governo antes de fazer essa divulgação (da proposta), que achou a ideia boa, e eu automaticamente contratei uma pesquisa. Fui para as ruas e deu que 80,7% dos moradores de Vitória querem um hospital ali”, apontou Du, dizendo ainda que pretende transferir o Centro de Artes e Cultura que ocuparia o Cais para o Centro de Vitória, como forma de revitalizar a região.>
Por fim, o empresário explicou como surgiu a ideia de uma candidatura com "dois prefeitos", afirmando que o vice na chapa, Coronel Wagner, também terá função de "prefeito", caso sejam eleitos. >
“Essa história começou antes de registrarmos a nossa candidatura. Coronel Wagner também era pré-candidato a prefeito. Olhando o plano de governo dele e o meu, vi que eram quase idênticos. Aí o que eu fiz: sentei com o Coronel e disse ‘vamos juntar nossas forças, um será candidato a prefeito e o outro vice’. E ficou definido que eu seria o candidato a prefeito e ele, o vice. A caneta estará na minha mão, mas ele terá toda autoridade para administrar também”, detalhou.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta