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Publicado em 11 de agosto de 2025 às 19:08
Cerca de 41 vigilantes foram flagrados realizando serviço de segurança privada irregularmente em duas festas, na última semana: uma em Aracruz, no Norte do Estado, na última quinta-feira (07); e outra em Venda Nova do Imigrante, na região Serrana, na sexta-feira (08). As empresas não possuíam autorização da Polícia Federal para prestar o serviço, e as atividades nos dois eventos foram encerradas. As fiscalizações ocorreram durante a terceira e a quarta fases da Operação Segurança em Foco.
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Em Aracruz, a empresa realizava o serviço em um camarote da 26ª Exposição do município, que era arrendado por uma empresa privada, com 30 vigilantes irregulares. Já em Venda Nova, os policiais encontraram irregularidades no serviço durante a 23ª Festa de Rodeio, com 11 seguranças sem autorização. Os policiais lavraram autos de encerramento da atividade de segurança privada para as duas empresas.>
A reportagem de A Gazeta procurou a PF para saber se os responsáveis pelas empresas foram autuados ou multados, e entender o passo a passo para as companhias de segurança privada se regularizarem, mas até o momento, não houve retorno.>
Na segunda fase da Operação Segurança em Foco, a Polícia Federal flagrou uma empresa prestando serviço de segurança privada irregularmente na Festa do Morango, no distrito de Aracê, em Domingos Martins, na Região Serrana do Espírito Santo, no dia 1º de agosto. Segundo a PF, a empresa — que não teve o nome divulgado — não tinha autorização para a atividade e lavrou um "auto de encerramento" no local devido à presença de 21 vigilantes irregulares.>
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A Associação da Festa do Morango (Afemor) disse que havia sido surpreendida com a notícia e que buscava esclarecimentos junto às autoridades. Ainda destacou que obteve todos os alvarás, licenças e autorizações exigidos pelos órgãos competentes para a realização do evento. Já a Prefeitura de Domingos Martins disse, em nota enviada na semana passada, que apoia os eventos que têm como principal objetivo o desenvolvimento de projetos sociais no município, e destaca que a responsabilidade integral pela realização deles é das entidades organizadoras, como associações, igrejas e demais instituições promotoras.>
Somente neste ano, 19 empresas clandestinas tiveram o encerramento da atividade de segurança privada em todo o Espírito Santo. Em todo o ano de 2024, 45 empresas tiveram encerramentos do tipo. A Polícia Federal destacou que estas firmas não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos em lei. >
Além disso, a PF destaca que a contratação irregular do serviço de segurança privada pode comprometer a integridade das pessoas e dos contratantes, pois não há o devido controle dos vigilantes, como os antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica. Somente empresas autorizadas pela Polícia Federal podem realizar o serviço no Brasil.>
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