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Suspeito de vender droga em rave de Guarapari vai responder por homicídio

Suspeito de vender droga em rave de Guarapari vai responder por homicídio

Depois da morte do universitário Filippe Siqueira Khroling, de 24 anos, que estava internado há nove dias após ingerir mescalina, delgado afirma que, além de tráfico de drogas, o suspeito vai responder também por homicídio

Publicado em 22 de outubro de 2019 às 18:26

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Filippe Siqueira Krohling. (Reprodução/Instagram)

Depois da morte do universitário Filippe Khroling, de 24 anos, o suspeito de ter vendido a droga mexicana identificada como mescalina em rave  de Guarapari pode responder também por homicídio, além de tráfico de drogas, segundo o delegado Diego Bermond, titular da Delegacia Especializada de Narcóticos. O jovem morreu nesta segunda-feira (21), depois de ficar internado em estado grave desde o dia (13), por overdose, no Hospital Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha.

Suspeito de vender droga em rave de Guarapari vai responder por homicídio

De acordo com a Polícia Civil, o caso segue sob investigação no Departamento Especializado de Narcóticos (DENARC). A polícia informou também que amostras do entorpecente e de sangue das vítimas foram encaminhadas para análise e o delegado aguarda os resultados dos exames.

Segundo a polícia, testemunhas estão sendo ouvidas. Por meio de investigações, a polícia já tem pistas de quem é o suspeito, porém, detalhes não serão passados para não atrapalhar as investigações.

A polícia destacou ainda que, até o resultado dos laudos ficarem prontos, não será possível dizer quais componentes faziam parte da composição da mescalina.

RELEMBRE O CASO 

No último sábado (12), três jovens foram internados a pós o consumo de uma droga popularmente conhecida como mescalina. O fato aconteceu durante uma festa rave em Guarapari. Dois deles receberam alta e o universitário Filippe Khroling, 24 anos, morreu na tarde desta segunda-feira (21) após passar nove dias internado. Na última sexta-feira (18), a mãe de Fillipe disse que o rim do filho dela parou de funcionar imediatamente após ele ter consumido o entorpecente.

O médico João Chequer, especialista em dependência química e saúde mental, explicou que a mescalina tem efeito rápido e devastador para quem a utiliza. "Essa substância sintética tem efeito similar ao causado pelo LSD e outras drogas sintéticas. Ela é obtida de um cacto, o peiote, encontrado em desertos do México. O uso dela provoca alucinações imediatas em quem a usa. É muito perigosa e pode levar até a morte em caso de overdose aguda", salientou o médico.

INVESTIGAÇÃO

Em entrevista à reportagem de A Gazeta, o delegado Fabrício Dutra afirmou que a polícia foi acionada para fazer um levantamento inicial e também as investigações do que ocorreu nessa festa, onde inicialmente 12 jovens ficaram intoxicados com uso de uma substância entorpecente nova.

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Segundo o delegado, a polícia irá identificar quem são os jovens intoxicados. "Agora nós vamos identificar todos, verificar todas as informações. O fato, de imediato, para que a gente possa nas investigações identificar quem autorizou essa festa, quem realizou essa festa, qual traficante operou nessa festa, para que as investigações cheguem ao bom termo e a gente possa imediatamente tirar essa droga de circulação".

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