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Suspeito de aplicar golpes pela internet no ES é preso em hotel de luxo no RJ

Suspeito de aplicar golpes pela internet no ES é preso em hotel de luxo no RJ

As investigações feitas pela Divisão de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP), no Espírito Santo, apontam que ele fez cerca de 30 vítimas

Publicado em 3 de outubro de 2020 às 21:01

Rafael Rodrigues Nunes é acusado de aplicar golpes por meio das redes sociais
Rafael Rodrigues Nunes é acusado de aplicar golpes por meio das redes sociais Crédito: Divulgação PCES

O estelionatário acusado de aplicar golpes pelas redes sociais foi preso pela polícia nessa sexta-feira (2) em um hotel de luxo de Copacabana, no Rio de Janeiro. Rafael Rodrigues Nunes utilizava o próprio perfil para divulgar produtos eletrônicos com preços baixos, mas nunca entregava as encomendas dos clientes. Ele era procurado pela Polícia Civil do Espírito Santo. 

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Suspeito de aplicar golpes pela internet no ES é preso em hotel de luxo no RJ

Rafael tinha contra ele um mandado de prisão preventiva, o que permitiu que ele fosse localizado e preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. As investigações feitas pela Divisão de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP), no Espírito Santo, apontam que ele fez cerca de 30 vítimas. A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) solicitará a transferência dele para o Estado.

INVESTIGAÇÕES COMEÇARAM EM JUNHO

De acordo com a delegada da Divisão de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP), Rhaiana Bremenkamp, as investigações começaram em junho deste ano, após uma denúncia.

"Uma pessoa me enviou prints do Instagram dele ofertando produtos como celulares, aparelhos eletrônicos, computadores, a um preço muito barato. Consegui identificar o Rafael e verifiquei que ele já possuía boletins de ocorrência por estelionato. Alguns dias depois, apareceu uma vítima na delegacia, um porteiro que conhecia o Rafael. Ele entregou R$ 8 mil ao Rafael e ele tinha essa economia para uma reforma na casa dele que seria urgente", disse a delegada.

PORTEIRO FOI AMEAÇADO

Segundo Rhaiana, o acusado conseguiu convencer a vítima a comprar os produtos garantindo que ele conseguiria revendê-los rapidamente. Quando os aparelhos não chegaram, o porteiro começou a cobrar Rafael, foi quando as ameaças começaram.

"Rafael prometeu que ele poderia revender os produtos de forma rápida e conseguir fazer a reforma que ele precisava, mas os produtos nunca chegaram. A vítima cobrava o Rafael, que pediu para que ele parasse de cobrar e disse que faria ele perder o emprego se continuasse insistindo. Depois, vieram mais seis vítimas na delegacia, todas elas representaram contra o Rafael", explicou.

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