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Publicado em 6 de setembro de 2021 às 19:15
Presa em Fundão por suspeita de ter assassinado o próprio pai no Estado de São Paulo, Cláudia Campos Veiga, de 41 anos, teria se inspirado em um filme para atear fogo e matar Aparecido Osmar Veiga, de 65 anos. A investigação aponta que a provável motivação do crime é vingança, uma vez que ela teria relatado a familiares que, quando criança, sofria abusos sexuais praticados pelo pai. >
E seria essa prática abusiva que teria levado Cláudia a se inspirar no filme "Doce Vingança". Na obra, lançada em 2010, a protagonista é a vítima de abusos sexuais, mas consegue escapar e planejar uma punição contra os seus abusadores. As informações foram confirmadas pelo sargento Soeiro, que participou da prisão da mulher. >
Cláudia foi detida em Praia Grande, Fundão, pela Polícia Militar, que realizava o patrulhamento pela região e já monitorava os passos da suspeita havia alguns dias. Ela foi localizada pela equipe do K9, do 5° Batalhão, composta pelo sargento Soeiro e cabo Thaymmyr, no último sábado (4). >
Segundo Soeiro, as primeiras denúncias de que Cláudia estava circulando por Fundão surgiram há cerca de dois meses. “Algumas pessoas viram reportagens sobre o crime em São Paulo e me avisaram que essa mulher poderia estar aqui”, relatou o militar. >
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Diante disso, ele começou a monitorar Cláudia e descobriu que havia um mandado de prisão aberto contra ela. O sargento contou que Cláudia trabalhava com a venda de artesanato na região, mas estava planejando uma fuga para a Bahia.>
Ainda segundo o militar, ela foi abordada na praia, não ofereceu resistência e relatou que não se arrependia de ter cometido o crime. >
Cláudia morava no Norte do país e foi até São Paulo para visitar o pai, que morava em uma clínica de reabilitação. O crime ocorreu em 9 de julho deste ano. >
Segundo a polícia, a mulher teria fugido de Embu-Guaçu, depois de buscar o idoso, de 65 anos, na clínica onde ele vivia, com o pretexto de levá-lo para passear em uma trilha. Ela aproveitou a oportunidade para matá-lo e queimar seu corpo. >
A suspeita foi detida e encaminhada à Delegacia Regional de Aracruz e, após os procedimentos, levada para o Centro Prisional Feminino de Colatina, onde permanece à disposição da Justiça. A possível transferência da detida ficará a cargo de decisão do Poder Judiciário de São Paulo.>
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