Repórter / [email protected]
Repórter / [email protected]
Publicado em 12 de dezembro de 2024 às 18:44
A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) apreendeu, nesta quinta-feira (12), 7 mil garrafas de azeite com suspeita de adulteração em duas distribuidoras de Vila Velha e Serra. Os estabelecimentos, que não tiveram o nome divulgado, comercializavam o produto para restaurantes e bares, que serviam ao consumidor final. >
A ação, em conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), fez parte de uma operação integrada a nível nacional, que levou ainda à interdição de uma empresa suspeita de adulterar os produtos, em São Paulo.>
Conforme explicou o titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, delegado Eduardo Passamani, a fábrica tinha autorização para produzir óleo misto, que é uma mistura de azeite de oliva com outros óleos, mas durante investigação do Mapa, foi identificado que nem mesmo havia azeite na composição.>
“Identificamos que duas distribuidoras estavam revendendo no mercado do Espírito Santo uma nova marca de azeite (Mendozitos) do mesmo fabricante das outras marcas já retiradas (Don Alejandro e Serrano). Monitoramos (e descobrimos) que ela saia de São Paulo, de uma empresa que tinha autorização para produzir óleo misto.”>
>
O delegado explica que, quando os comércios devolviam as marcas já identificadas como adulteradas, a fábrica de São Paulo encaminhava para uma empresa fantasma – que, inclusive, pode ser do mesmo dono – trocava os rótulos, mudando o nome da marca, e colocava as garrafas em circulação novamente, sendo vendidas como se fossem azeite.>
As distribuidoras, localizadas no bairro Rosário de Fátima, na Serra, e em Rio Marinho, em Vila Velha, não foram interditadas. >
Na da Serra, os proprietários não tinham ciência de que se tratava de produto adulterado. A outra, de Vila Velha, será investigada, pois foram encontradas no local garrafas da marca Don Alejandro, já proibida anteriormente. Agora, a polícia busca descobrir se continuavam a ser revendidas, ou se estavam armazenadas para serem devolvidas.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta