> >
Polícia prende 4 e mira grupos de WhatsApp que avisam sobre operações no ES

Polícia prende 4 e mira grupos de WhatsApp que avisam sobre operações no ES

Em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, quatro pessoas já foram presas por atrapalharem ações policiais, mandando alertas em grupos

Publicado em 23 de junho de 2023 às 11:50

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Homem mexendo no celular
Uso da tecnologia está na mira da polícia e já rendeu prisões no ES. (Reprodução/ Banco de Imagens)

A polícia do Espírito Santo tem utilizado cada vez mais a tecnologia como aliada para ajudar em investigações. Até grupos de mensagens criados por criminosos ou moradores que avisam sobre movimentações policiais, e que atrapalham ações de combates a crimes, estão sendo analisados. Em Colatina, no Noroeste do estado, por exemplo, pelo menos quatro pessoas foram presas.

A internet faz parte do dia a dia de todo mundo e oferece muitas comodidades, principalmente quando se fala dos aplicativos de mensagens. É raro encontrar alguém apenas em um grupo. Mas nem todo mundo usa essa tecnologia de maneira correta e para o bem. Há quem use os aplicativos para cometer crimes.

"Às vezes, a gente monta um cerco tático em algum local, uma blitz para verificação de veículos, pessoas embriagadas e drogas. Mas em tempo real eles vão passando 'blitz aqui nesse local, na curva tal'. Ou acontece de a gente estar com operações de incursões em algum beco, em algum local, e tem alguém monitorando. Eles vão avisando uns aos outros para que frustre a nossa ação, o nosso elemento surpresa quando chegamos nos bairros", explicou capitão Balbino, da Polícia Militar.

Em algumas delas, a pessoa até indica por áudio os possíveis bairros para onde a polícia está indo, informando também até a quantidade de carros.

"Duas tática 'avuada' sentido IBC aí ó! Se pá vai pra segunda ponte ou vai para o IBC" (sic), diz uma das mensagens

O Serviço de Inteligência da Polícia teve acesos a algumas mensagens. E já investiga a ação dessas pessoas e dos grupos.

"Isso dificulta de muita forma. Se você pega principalmente o relevo de Colatina, aqui nós temos escadarias, becos e vielas que a nossa viatura não chega, e nós temos que desembarcar em certo local e ir até os locais onde estão tendo os confrontos ou mesmo o tráfico de drogas. E nesse lapso temporal em que ele avisam, os indivíduos conseguem entrar nas residências e até empreender fuga", contou o capitão.

Só em junho, o trabalho de investigação da polícia resultou em três apreensões de drogas e armas e quatro pessoas presas.

A policia garantiu que vai continuar com essa ações para combater esse tipo de crime no município.

* Com informações de Caroline Silveira, da TV Gazeta

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais