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Polícia apreende mais de 30 mil placas de sinalização irregulares no ES

Polícia apreende mais de 30 mil placas de sinalização irregulares no ES

As investigações mostram que as placas tinham problemas de luminosidade, visto que não acendiam, nem duravam o tempo informado

Publicado em 28 de julho de 2022 às 12:09

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Polícia Civil apreende mais de 30 mil placas de sinalização irregulares em Vitória e Vila Velha
Polícia Civil apreende mais de 30 mil placas de sinalização irregulares em Vitória e Vila Velha. (Polícia Civil )

A Delegacia Especializada da Defesa do Consumidor (Decon) do Espírito Santo apreendeu mais de 30 mil placas sinalizadoras de perigo em operação realizada nesta quarta-feira (27). O material apresentava irregularidades que induziam o consumidor ao erro. Após denúncias, foram analisadas as placas colocadas no mercado capixaba por uma empresa com sede no Rio Grande do Sul.

A análise constatou que a fabricante teve a certificação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) cassada devido às irregularidades encontradas durante a análise do material coletado no Estado. Cinco pontos de venda que funcionam nos municípios de Vitória e Vila Velha foram fiscalizados.

Polícia Civil apreende mais de 30 mil placas de sinalização irregulares em Vitória e Vila Velha(Polícia Civil )

O titular da Delegacia Especializada da Defesa do Consumidor, delegado Eduardo Passamani, explicou que as placas tinham problemas de luminosidade, visto que não acendiam nem duravam o tempo informado.

"No caso de um incêndio, por exemplo, os locais com essas placas podiam causar dificuldades de identificação de saída, o que acarretaria num atraso em uma eventual tragédia. Foram identificados problemas na luminosidade, posto que as placas não acendiam ou duravam o tempo informado", detalha.

No galpão da revendedora, localizado em Vila Velha, foram encontrados indícios de alteração da empresa certificadora do produto, sem correção do problema. O representante informou que o local só revendia, mas foram encontrados indícios de fabricação. Os representantes da empresa e do ponto de revenda serão investigados por induzir o consumidor ao erro, com pena prevista de 2 a 5 anos.

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