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PF mira quadrilha que "pesca" dinheiro em caixas eletrônicos no ES

PF mira quadrilha que "pesca" dinheiro em caixas eletrônicos no ES

Suspeitos teriam feito mais de 30 furtos no Espírito Santo e no Rio de Janeiro; mandados de busca e apreensão são cumpridos nesta quinta-feira (13) em MG

Publicado em 13 de abril de 2023 às 10:08- Atualizado há um ano

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Uma quadrilha especializada em furtar dinheiro de caixas eletrônicos está na mira da Polícia Federal do Espírito Santo, que deflagrou a Operação Pesque e Pague nesta quinta-feira (13). Durante a manhã, a equipe cumpre três mandados de busca e apreensão nas casas dos suspeitos, em Minas Gerais. A ação foi realizada pela equipe da Delegacia de Polícia Federal em Cachoeiro de Itapemirim

O grupo criminoso é investigado por mais de 30 crimes do tipo, cometidos em 13 municípios capixabas: GuarapariCachoeiro de ItapemirimSão MateusCasteloVenda Nova do ImigranteIconhaItapemirimPiúmaAlegrePresidente KennedyMuquiSão José do Calçado e Guaçuí.

As investigações começaram em novembro do ano passado, justamente quando a agência da Caixa Econômica Federal foi furtada em Guaçuí. Além dos furtos no Espírito Santo, a associação criminosa teria agido em seis cidades do Rio de Janeiro, incluindo Bom Jesus do Itabapoana e Itaperuna.

Segundo a PF, os mandados estão sendo cumpridos em Muriaé (MG). A corporação informou que a quadrilha é composta por, pelo menos, quatro integrantes – dos quais três já foram identificados. Eles têm entre 33 e 40 anos de idade e não tiveram os nomes divulgados.

"A investigação busca, agora, identificar outras pessoas que teriam participação nos crimes. Caso condenados, os investigados poderão responder pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa, cuja penas somadas podem chegar a 11 anos de reclusão", detalhou a Polícia Federal.

A primeira parte do nome da Operação Pesque e Pague faz alusão ao modo de operação da quadrilha, que "pescava" envelopes com dinheiro do interior dos caixas eletrônicos. Já a segunda parte, faz alusão às condenações dos responsáveis, já que eles "pagarão" por tais ações criminosas.

A Caixa Econômica Federal informou que "coopera integralmente com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública nas investigações e operações de combate a crimes na instituição. Todas as informações sobre eventos criminosos em suas unidades são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente às autoridades competentes. Adicionalmente, esclarecemos que a Caixa possui estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento". 

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