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Operação contra baile clandestino termina com suspeito morto no Bairro da Penha

Operação contra baile clandestino termina com suspeito morto no Bairro da Penha

Durante ação da Força Tática, da Polícia Militar, houve um confronto com homens armados que estavam em um beco do morro. Ronald Borges da Silva, 18 anos, acabou baleado e não resistiu

Publicado em 21 de junho de 2020 às 15:58

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Vista aérea do Bairro da Penha, em Vitória
Vista aérea do Bairro da Penha, em Vitória. (Nestor Muller/Arquivo)

Um jovem de 18 anos morreu na madrugada deste domingo (21) no Bairro da Penha, em Vitória, durante um confronto entre suspeitos de tráfico e PMs que estavam na comunidade para uma ação da polícia que visava coibir bailes funk clandestinos na região.  Segundo relato dos militares, a vítima seria integrante do tráfico de drogas da região.

De acordo com a polícia, participaram da operação todas as equipes da Força Tática da Polícia Militar. Uma delas, quando chegou ao beco Santino Brusch, sentido bairro Bonfim, se deparou com homens armados, inclusive com fuzis, que fizeram disparos na direção dos policiais. Momento em que os PMs revidaram a agressão e também atiraram contra os suspeitos. No confronto, Ronald Borges da Silva, 18 anos, acabou baleado.

Militares disseram que os disparos continuaram até que moradores da comunidade se colocaram na linha de tiro, o que obrigou os policiais a recuarem enquanto aguardavam reforço. Quando outras três equipes da polícia chegaram ao local, Ronald foi levado ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), mas não resistiu. 

A polícia diz que não sabe dizer se o tiro que matou Ronald partiu dos agentes ou dos comparsas dele.  Com o jovem foi encontrada uma pistola, além de uma bolsa com 180 pinos de cocaína, 34 buchas de maconha, 126 pedras de crack e R$ 2,6 mil em espécie.

Ainda de acordo com a polícia, o rapaz é conhecido por participar do tráfico de drogas, inclusive com postagens em redes sociais com armas e fazendo apologia ao tráfico.

A reportagem de A Gazeta tentou contato com lideranças da região, mas elas não quiseram comentar o episódio.

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O caso está sob investigação do Serviço de Investigações Especiais (SIE), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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