Publicado em 19 de fevereiro de 2020 às 10:21
Prestes a completar um ano da morte da jovem Maikelly Rodrigues, de 28 anos, o caso segue sem solução. Encontrada amarrada, nua e morta com cinco tiros na cabeça, às margens da Rodovia Audifax Barcelos, na Serra, em 2 de março de 2019, a vítima ainda teria sido estuprada, segundo pessoas próximas. Até hoje, nenhum suspeito de cometer esse crime brutal foi preso. >
O crime é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHMP) e, de acordo com a Polícia Civil, as investigações estão avançadas. >
"No entanto, não é possível passar mais detalhes por enquanto. Qualquer informação adicional, neste momento, seria precoce e poderia comprometer as investigações. O que podemos confirmar, por enquanto, é que nenhum suspeito foi preso até o momento e nenhuma linha de investigação é descartada", afirmou a PC por nota. >
Na época do assassinato, a reportagem conversou com pessoas próximas à vítima, que afirmaram que ela foi estuprada antes de morrer. >
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"Não foi só uma morte, ela foi violentada. Acho que ela foi violentada mais por ser lésbica. Ela não suportava homens desde a adolescência. Estão falando de ter indício de ser ex-namorado, mas não é isso. Ela não tinha homem", afirmou uma dessas pessoas, que preferiu não se identificar. >
Segundo as fontes ouvidas pela reportagem, a jovem era uma ótima pessoa e não tinha inimizades. Uma amiga, que também não será identificada, contou que Maikelly tinha uma namorada. "Ela era lésbica e namorava uma menina de outra cidade, que veio para o velório e para o sepultamento".>
Pessoa próxima
Não quis se identificarNa época, a Polícia Civil afirmou que somente após exames laboratoriais será possível identificar se ela foi abusada sexualmente. A reportagem procurou a polícia para saber se há um laudo que comprove a violência sexual no corpo da vítima. Porém, a demanda ainda não foi respondida. >
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