Prestes a completar um ano da morte da jovem Maikelly Rodrigues, de 28 anos, o caso segue sem solução. Encontrada amarrada, nua e morta com cinco tiros na cabeça, às margens da Rodovia Audifax Barcelos, na Serra, em 2 de março de 2019, a vítima ainda teria sido estuprada, segundo pessoas próximas. Até hoje, nenhum suspeito de cometer esse crime brutal foi preso.
O crime é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHMP) e, de acordo com a Polícia Civil, as investigações estão avançadas.
"No entanto, não é possível passar mais detalhes por enquanto. Qualquer informação adicional, neste momento, seria precoce e poderia comprometer as investigações. O que podemos confirmar, por enquanto, é que nenhum suspeito foi preso até o momento e nenhuma linha de investigação é descartada", afirmou a PC por nota.
Na época do assassinato, a reportagem conversou com pessoas próximas à vítima, que afirmaram que ela foi estuprada antes de morrer.
"Não foi só uma morte, ela foi violentada. Acho que ela foi violentada mais por ser lésbica. Ela não suportava homens desde a adolescência. Estão falando de ter indício de ser ex-namorado, mas não é isso. Ela não tinha homem", afirmou uma dessas pessoas, que preferiu não se identificar.
Segundo as fontes ouvidas pela reportagem, a jovem era uma ótima pessoa e não tinha inimizades. Uma amiga, que também não será identificada, contou que Maikelly tinha uma namorada. "Ela era lésbica e namorava uma menina de outra cidade, que veio para o velório e para o sepultamento".
Na época, a Polícia Civil afirmou que somente após exames laboratoriais será possível identificar se ela foi abusada sexualmente. A reportagem procurou a polícia para saber se há um laudo que comprove a violência sexual no corpo da vítima. Porém, a demanda ainda não foi respondida.
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