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Menino de apenas 9 anos é agredido pelo pai em Linhares

Menino de apenas 9 anos é agredido pelo pai em Linhares

O pai viu o menino brigando com a irmã caçula e deu várias chineladas nas costas do filho, que deixaram marcas. O suspeito assinou termo circunstanciado e responderá por maus tratos em liberdade

Publicado em 23 de setembro de 2020 às 22:24

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Delegado Fabrício Lucindo, da Polícia Civil de Linhares
Delegado Fabrício Lucindo, da Polícia Civil de Linhares, disse que o menino de nove anos levou chineladas do pai. (Reprodução/TV Gazeta Norte)

Uma criança de nove anos foi agredida pelo pai em Linhares, nesta quarta-feira (23), segundo a polícia. O menino estaria brigando com a irmã caçula, de cinco anos, quando o pai chegou em casa do trabalho. Ele teria ficado irritado com a situação e cometido a agressão contra o menino, dando chineladas nas costas da criança. O pai foi conduzido para a Delegacia Regional do município.

O delegado Fabrício Lucindo, da Polícia Civil de Linhares, explicou que as chineladas nas costas deixaram marcas e afirmou que a Polícia Militar foi acionada por vizinhos da criança. Toda a família foi conduzida para a delegacia e o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso.

"Estava havendo um atrito entre duas crianças, uma de nove anos e uma de cinco anos. O pai chegou em casa do serviço, ficou nervoso com essa situação e acabou batendo no garoto de nove anos, que estava agredindo a menina de cinco. A Polícia Militar foi chamada, conduziu todos para a delegacia e aqui fizemos o atendimento dessa família. Vieram o pai, a mãe, as crianças e o Conselho Tutelar foi chamado para poder acompanhar o caso", contou.

Ainda segundo o delegado, por se tratar de um crime de maus tratos, cuja pena é inferior a dois anos de prisão, o suspeito assinou um termo circunstanciado e responderá em liberdade. O caso será encaminhado para a Justiça. Além disso, toda a família receberá acompanhamento psicológico para evitar novas agressões.

"O crime de maus tratos tem uma pena mais branda, menor do que dois anos. Então as pessoas assinam o termo e o caso é encaminhado para a justiça, que vai julgar. O conselheiro levou a criança para fazer exame de lesões e vai acompanhar o caso. O garoto e a família vão ter acompanhamento psicológico para que essas coisas não voltem a acontecer", explicou o delegado.

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*Com informações de Luiz Zardini, da TV Gazeta Norte

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